cos e, é claro, isso é sempre
difícil. "
1
Há 15 anos os alunos eram
formados por profissionais
disciplinares, que enten-
diam a interdisciplinarida-
de na sua atividade acadê-
mica. Agora, os primeiros
profissionais interdiscipli-
nares estão ocupando es-
paço nas Universidades
como professores, forma-
dores de opinião e orien-
tadores. Existe no país
quadros de pesquisadores
e professores que tiveram
sua formação interdiscipli-
nar desde seu primeiro dia
na universidade.
Na UNIFESP o curso de gra-
duação em Ciências Am-
bientais e o mestrado em
Análise Ambiental Inte-
grada são iniciativas para
Revista Ambiente Legal
8
Páginas Verdes
"Agora nós criamos uma
Câmara Técnica de Gestão
Ambiental, que define as
políticas, normas, ações,
diretrizes e programas re-
lacionados à gestão am-
biental na Universidade do
ponto de vista administra-
tivo", explica Semensatto.
A Política de Excelência em
Sustentabilidade Ambien-
tal da Unifesp – Pensa UNI-
FESP, é o marco regulatório
que norteia todas as ativi-
dades acadêmicas relacio-
nadas ao tema.
"Lidar com a questão am-
biental é como estar na
rdesFaixa de Gaza. Nas au-
las sempre alerto – olha, se
você quer paz, então o seu
caminho não é a área am-
biental, porque nós lidamos
com conflitos econômicos,
políticos, sociais, ideológi-
formar o articulador de
equipes disciplinares. É o
sujeito que consegue con-
versar com o cientista so-
cial, geólogo, engenheiro e
biólogo e fazer com que se
entendam e se conectem.
A Ecologia nos traz uma li-
ção bastante interessante,
conhecida como Ecologia
de Redes - todos os pontos
estão conectados entre si e
qualquer perturbação so-
bre um ponto tem reverbe-
rações diferentes sobre os
pontos que estão conec-
tados ou sub conectados.
Então, qualquer iniciativa
de um gestor público na
sua administração, seja na
universidade, na prefeitu-
ra, estado ou país, tem uma
repercussão sobre toda
essa rede e uma das ver-
tentes dela é a ambiental.
