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O escravo paulista, morto em 1811, reconhecido arquiteto 200 anos depois

by Portal Ambiente Legal
2 de fevereiro de 2020
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O escravo paulista, morto em 1811, reconhecido arquiteto 200 anos depois

A fachada da Igreja da Ordem 3ª do Seráfico São Francisco, a primeira da direita para a esquerda, na foto, ainda está exatamente como Tebas a executou, em 1783.

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Esquecido pela história, Tebas restaurou a Catedral da Sé e fez fachadas de igrejas importantes na região central no século XVIII

 

Tebas talhou a pedra de fundação do Mosteiro São Bento
Tebas talhou a pedra de fundação do Mosteiro São Bento

 

Por Rafaela Bonilla/VEJA

No século XVIII, um escravo ficou conhecido por dominar a arte da cantaria, ofício de talhar pedras em formas geométricas para construções, e criar projetos para edificações, principalmente religiosas, no centro da cidade. Além de ter ornamentado a fachada de endereços como a antiga igreja do Mosteiro de São Bento, ele ergueu o primeiro chafariz público da capital, o da Misericórdia, instalado na atual rua Direita.

 

A fachada da Igreja da Ordem 3ª do Seráfico São Francisco, a primeira da direita para a esquerda, na foto, ainda está exatamente como Tebas a executou, em 1783.
A fachada da Igreja da Ordem 3ª do Seráfico São Francisco, a primeira da direita para a esquerda, na foto, ainda está exatamente como Tebas a executou, em 1783.

 

Lá, ponto de encontro de escravos que iam buscar água para seus senhores, falava-se de um tal de Tebas, nascido em Santos e de provável família africana (de quem, especula-se, teria aprendido as habilidades). Seu nome verdadeiro era Joaquim Pinto de Oliveira, e o chafariz ficou conhecido pelo apelido mesmo após sua morte, em 1811. A peça foi retirada após o processo de canalização de água, em 1886.

 

Tebas
Tebas

 

Obras como as partes frontais da igreja da Ordem Terceira do Carmo e da igreja das Chagas do Seráfico Pai São Francisco, ambas no centro, resistem até hoje, mas o nome do profissional se perdeu ao longo da história. O livro Tebas: Um Negro Arquiteto na São Paulo Escravocrata (Abordagens), organizado pelo jornalista Abilio Ferreira e lançado no ano passado, busca trazer à luz essa trajetória.

 

O Chafariz da Misericórdia, local de encontros, namoros e conspirações políticas em uma cidade colonial ainda sem abastecimento de água, era conhecido como “Chafariz do Tebas”, o que ajudou a perpetuar a história de seu construtor.
O Chafariz da Misericórdia, local de encontros, namoros e conspirações políticas em uma cidade colonial ainda sem abastecimento de água, era conhecido como “Chafariz do Tebas”, o que ajudou a perpetuar a história de seu construtor.

 

Apenas em 2018, o prodígio foi considerado oficialmente arquiteto pelo Sindicato dos Arquitetos no Estado de São Paulo (Sasp). “Ele fez a parte mais visível e valorizada de edificações católicas em uma época na qual o Brasil era muito religioso”, diz Ferreira. “E não o conhecíamos. Que outros personagens não foram ocultos nos escombros da história?”

 

05saopaulo

 

Propriedade de um mestre de obras, Bento de Oliveira Lima, o talentoso Tebas — que valia mais que outros três escravos somados, segundo o inventário do dono — teve no currículo como reforma mais emblemática a da antiga Catedral da Sé, demolida em 1911. Lima morreu antes de o trabalho ser finalizado e sua família, endividada, precisou vender o serviçal para a Igreja. Após a restauração e incentivado pelos religiosos, o arquiteto processou a viúva de Lima e conseguiu sua alforria aos 58 anos. Viveu até os 90 anos, ainda trabalhando no ramo.

Fonte:  VEJA SÃO PAULO
Saiba mais em: TEBAS O ESCRAVO ARQUITETO DO SÉCULO 18

 

Publicação Ambiente Legal, 02/02/2020

 

 

Tags: arquitetura paulistanaescravidãoTebas escravo arquiteto
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