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Obra em Caieiras (SP) é exemplo de sustentabilidade

by Portal Ambiente Legal
17 de fevereiro de 2014
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Obra em Caieiras (SP) é exemplo de sustentabilidade
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Nivelamento do solo é feito de acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos

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Área da obra de nivelamento de solo (foto). Procedimento segue a nova Política Nacional de Resíduos Sólidos (Imagem: Divulgação)
Área da obra de nivelamento de solo (foto). Procedimento segue a nova Política Nacional de Resíduos Sólidos (Imagem: Divulgação)

Caieiras, município da Região Metropolitana de São Paulo, é uma cidade marcada pelo verde. Seja da Serra da Cantareira que cerca o município ou dos seus pinheiros e eucaliptos, muitos deles utilizados pela indústria, outra marca registrada da cidade. Grandes indústrias de celulose e plástico estão situadas por ali.

Uma delas é a Companhia Melhoramentos de São Paulo, fundada há 122 anos como fabricante de cal – daí a origem do nome da cidade – hoje uma gigante do setor de papel e celulose. A obra de nivelamento do solo em uma área de 18 hectares da companhia, realizada pela Roper Sustentabilidade e Eventos Ltda, empresa do Grupo PePec, é tida como exemplo de obra de engenharia sustentável.

Esse terreno pertence a uma das duas fabris da companhia. Ali são plantados eucaliptos que servem como matéria prima na produção de papel para fins editoriais, utilizados pela própria Melhoramentos, além da fibra de celulose usada para fabricação de papel cartão, higiênico, toalha e guardanapo por outras fabricantes.

Em 2011 a Melhoramentos recebeu  a certificação do Forest Stewardship Council (FSC), uma organização internacional que estabelece padrões para gerenciamento responsável das florestas, atestando que a empresa cultiva florestas e utiliza insumos extraídos dela de forma responsável em sua produção.

Nesse mesmo ano decidiu-se realizar a obra de nivelamento do terreno, cujo declive acentuado e a própria plantação de eucalipto eram obstáculos. “O problema consistia na impossibilidade do aproveitamento imobiliário”, explica Rodrigo Almeida, sócio diretor da Roper, empresa focada na prestação de serviços em engenharia sustentável.

Uma operação dessa envergadura é complexa e passa por muitas etapas. A primeira é de captação da terra utilizada no nivelamento. Toda ela é reaproveitada, vinda basicamente de outras obras ou da propriedade em si. Esse material é rastreado desde a origem, como determina a Política Nacional de Resíduos Sólidos.

“[É feita] vistoria técnica na obra e no entorno da mesma com posterior pesquisa junto a CETESB para verificação de possíveis contaminantes no local. Se o resultado é incerto, solicitamos um laudo de acordo com as normas brasileiras que classificam os resíduos terrosos para a construtora”, explica Almeida.

Outros resíduos são também utilizados para garantir a estabilidade e permeabilidade do solo, como resíduos de obras de construção e demolição que passam pelos processos de separação, britagem e classificação. Assim se diminui ou até mesmo evita o uso de pedras extraídas por mineração, atividade de alto impacto ambiental.

Terras e resíduos utilizados na obra são analisados e tem origem rastreada. (Imagem: Divulgação)
Terras e resíduos utilizados na obra são analisados e tem origem rastreada. (Imagem: Divulgação)

Aí uma pergunta óbvia vem à cabeça: como garantir a procedência desses resíduos? Rodrigo tem a resposta na ponta da língua. “Não permitindo o ingresso de material terroso sem cadastro. O rastreamento do material terroso é feito através de cadastro prévio da obra e do transportador principal com posterior emissão de vales eletrônicos que permitem o ingresso da matéria prima (terra), possibilitando desta forma o acompanhamento da evolução e da qualidade da obra do inicio ao fim”

Mas tamanha preocupação não pode ficar restrita à origem do material. É necessário ter atenção máxima à sua utilização, ou seja, na própria obra de nivelamento. É aí que está mais um dos trunfos da Roper que fizeram desse trabalho pioneiro na região um exemplo para próximas intervenções do tipo.

Afinal, a terra e os resíduos não são despejados aleatoriamente. O processo lembra, na verdade, a montagem de um quebra-cabeça. O terreno é antes recortado para depois receber o resíduo em camadas, como se estas fossem encaixadas. Obviamente isso não é feito do dia para a noite: o prazo de conclusão da obra é estimado em 30 meses.

Em contrapartida, são benefícios que valem para sempre. “Esse trabalho garante uma área futuramente nivelada, com possibilidades diversas de uso sem riscos e muito mais valorizadas no entorno. Os benefícios são vários: ocupação imobiliária, infraestrutura, novos empreendimentos e, por fim, geração de empregos”, relata Rodrigo Almeida.

Talvez o maior legado da obra realizada em Caieiras seja o exemplo que ela deixa. Enquanto muitas empresas quebram a cabeça para se adaptar à nova realidade do setor de manejo de resíduos, a Roper e a Melhoramentos largam na frente nessa corrida por um futuro mais sustentável.

Tags: ArtigosCaieirasCETESBCompanhia Melhoramentos de São PauloForest Stewardship Council (FSC)industria de papel e celulosemanejo de resíduosresíduos de construção e demoliçãoRoper Sustentabilidade e Eventos Ltdasustentabilidade
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