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Home Clima e Energia

QUÃO VULNERÁVEIS NÓS ESTAMOS?

by Portal Ambiente Legal
13 de dezembro de 2024
in Clima e Energia, Geral
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QUÃO VULNERÁVEIS NÓS ESTAMOS?
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Com a chegada do verão, várias regiões brasileiras estarão sujeitas a eventos extremos, como enchentes e deslizamentos de terra. Estamos preparados para isso? Levantamento mostra que são poucos os municípios resilientes

Precisamos substituir a postura de reagir aos grandes eventos climáticos e assumir uma postura preventiva. Quando a reação ocorre, em geral, tardiamente, muitas vidas podem ter sido perdidas e os prejuízos materiais se acumulam. A prevenção custa muito menos. Por que ela não é adotada?

Levantamento efetuado pelo Instituto Votorantim, em parceria com a Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) e o Instituto Itaúsa, mapeou a vulnerabilidade de todos os 5.570 municípios brasileiros em relação a seis riscos climáticos. Foram identificados itens diversos como risco de inundações, enchentes, alagamentos, enxurradas e risco de deslizamento, dentre outros. Todos os indicadores foram agrupados no “Índice de Vulnerabilidade Climática dos Municípios”, disponível aqui.

Levantamento geral

O levantamento geral do “Índice de Vulnerabilidade Climática dos Municípios”, na figura abaixo, mostra que os municípios mais vulneráveis se encontram na região norte e em parte da região nordeste e sudeste.

Muitos municípios da Região Norte apresentam baixíssima resiliência, em geral, associados a regiões com um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) muito reduzido. Isso evidencia que os riscos climáticos são muito mais intensos nas áreas pobres que, além da falta de recursos, têm pouca capacidade técnica para elaborar planos de adaptação aos eventos climáticos extremos.

Risco de inundações, enchentes, alagamentos e enxurradas

O levantamento considera que o risco “corresponde à probabilidade de uma ameaça ocorrer, combinada à de um impacto potencial se materializar”. Novamente, a Região Norte é a que sofre maior risco de inundações, enchentes, alagamentos e enxurradas. Entretanto, esse risco também se dissemina por outras regiões, notadamente no Sudeste e no Sul (mapa Risco de Inundações, Enchentes, Alagamentos e Enxurradas).

Por exemplo, examinando parte do litoral da Região Sudeste, é possível verificar que esse risco se distribui de maneira bem heterogênea na região. Ao mesmo tempo, há municípios com reduzido índice de risco nesse critério (como Lorena – 42,31; Guaratinguetá – 43,07), há cidades como Paraty, Bertioga e Angra dos Reis com valores superiores a 70 (Detalhe do mapa de Risco de Inundações, Enchentes, Alagamentos e Enxurradas).

Isso mostra que mesmo em regiões mais ricas, comparativamente à Região Norte do país, os riscos permanecem, inclusive em áreas litorâneas que já foram anteriormente afetadas, de maneira intensa, por eventos extremos. Há maior disponibilidade de recursos e há capacidade técnica para o planejamento e implantação de soluções. Cabe perguntar: por que essa situação permanece?

Riscos de deslizamentos

Ao examinar as áreas com riscos de deslizamentos, tem-se a impressão de que essa é uma ameaça reduzida no país. Quando examinamos em detalhe alguns estados, notadamente na Região Sudeste, verifica-se um cenário muito preocupante.

O risco de deslizamentos na parte leste do estado de São Paulo é muito elevado, por ser uma área dominada por um relevo mais acentuado, com encostas por vezes íngremes e um volume elevado de chuvas anuais. Há ainda a tendência de essas chuvas se concentrarem em determinadas áreas, com precipitações ocorrendo em um curto período, o que acentua ainda mais esse risco. Novamente, não é falta de recursos ou de capacidade técnica. Mas, o risco persiste há muitos anos.

Em Minas Gerais, há regiões com risco elevado, especialmente no sudeste do estado. O entorno de Belo Horizonte apresenta municípios com risco elevado, assim como em algumas cidades nas proximidades das divisas com Rio de Janeiro e Espírito Santo (regiões montanhosas).

Minas Gerais é um estado com reconhecida capacidade técnica para realização de obras de geotecnia, que é a área de conhecimento que estuda o comportamento de materiais naturais como solos e rochas. Cabe buscar os recursos para que obras de mitigação possam ser realizadas e o risco mitigado.

Há vários outros levantamentos

O Serviço Geológico do Brasil (SGB) tem realizado levantamentos diversos, como o Atlas Pluviométrico do Brasil e as cartas de suscetibilidade a deslizamentos e inundações, por exemplo.

Há também levantamentos realizados pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN) e dados climatológicos e meteorológicos disponibilizados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Tudo isso está facilmente disponível para a população e gestores públicos.

Não há falta de informações, seja para indicar áreas vulneráveis já conhecidas e mapeadas, seja para indicar a iminência de eventos extremos. É certo que precisamos melhorar nossa infraestrutura de coleta de dados, mas já é possível adotarmos uma postura preventiva ao invés de simplesmente reagirmos, em geral tardiamente, aos eventos climáticos extremos.

Fonte: CNN Brasil
Publicação Ambiente Legal, 13/12/2024
Edição: Ana Alves Alencar

As publicações não expressam necessariamente a opinião dessa revista, mas servem para informação e reflexão.

Tags: climadeslizamento de terradeslizamentosMeio Ambientemudanças climáticas
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