Revista Ambiente Legal
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O Brasil sediou a Copa do Mundo deste ano
tendo como bandeira a sustentabilidade,
mas na gestão de resíduos sólidos levamos
outro 7 a 1. A Política Nacional de Resíduos
Sólidos (PNRS) de 2010 determinava para 2
de agosto de 2014 o fim de todos os lixões
no país. No entanto, até essa data, 60%
dos 5.500 municípios brasileiros ainda
não
se adequaram à lei
, o que forçou o Governo
Federal a prorrogar o prazo.
Como virar esse jogo em um país que pro-
duz 80 milhões de toneladas de resíduos por
ano, mas recicla somente 3% deste total? A
resposta está num conjunto de fatores, en-
tre eles a articulação do setor em torno de
seu desenvolvimento, e isso envolve esferas
de governo, comunidade de negócios, co-
munidade financeira, entidades representa-
tivas da sociedade e, principalmente, tecno-
logia. E este foi o foco da Feira RWM Brasil,
realizada nos dias 9 e 10 de setembro no
Transamérica Expo Center em São Paulo. O
evento é uma versão local da feira realizada
há mais de 40 anos no Reino Unido, a maior
do mundo no setor de resíduos.
A edição deste ano foi realizada em paralelo
com o Congresso Mundial de Resíduos Só-
lidos (ISWA 2014), evento organizado em
parceria com a Associação Brasileira das
Empresas de Limpeza Pública e Resíduos
Especiais (ABRELPE) e que reuniu especia-
listas de várias partes do mundo para discu-
tir perspectivas e tendências de práticas na
gestão de resíduos.
RWM2014: gol de placa na
gestão de resíduos sólidos
