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BASTA!

by Portal Ambiente Legal
27 de abril de 2025
in Destaque, Geral, Justiça e Política
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O Brasil é uma República estratégica para a defesa da liberdade, do pluralismo e da economia de mercado no continente americano

Por Antonio Fernando Pinheiro Pedro*

BASTA!

O Brasil é uma República estratégica para a defesa da liberdade, do pluralismo e da economia de mercado no continente americano. 

A democracia brasileira é exercida pela soberania popular. 

A Soberania Popular

A Soberania Popular é a primeira expressão da Soberania Nacional. Com suas grandezas e misérias, ela  legitima o Estado, que é mera expressão organizada da vontade política e soberana da Nação. 

No Brasil, a Soberania Popular superou crises e tempestades. Por meio de seus meios de expressão – do voto à manifestação nas ruas, o povo mobilizou forças, apoiou governantes e derrubou governos. Reorganizou o Estado várias vezes e manteve o País unido, respeitadas todas as diferenças, frustrações, crises e contradições.

Nosso ideal de República, pressupõe, assim, respeito irrestrito ao cidadão, à liberdade de expressão e manifestação, ao sufrágio universal e à harmonia entre os poderes. 

A Liturgia do cargo

O ideal de República também determina obediência à liturgia do cargo aos integrantes do executivo, legislativo e judiciário. 

Liturgia implica resignada humildade perante a Soberania Popular, tolerância e respeito à livre manifestação dos cidadãos, discrição e comedimento nas próprias ações e senso dos próprios limites no exercício das atribuições.

Porém, nada disso, hoje, aqui ocorre. 

A morte da República

A “Nova República” está morta.  Seu cadáver putrefato é devorado por abutres e vermes institucionalizados. 

Esses devoradores de carniça, excretam sobras da Carta de 1988, digerida por eles artigo por artigo.  Já a carcaça constitucional, atrai a zumbilândia militante e as moscas varejeiras, que assim infestam as sobras  e destroem a Soberania Popular. A sonoridade característica… traduz-se nos discursos hipócritas dos parasitas.

As instituições da República não mais atendem ao Povo brasileiro. Atendem a elas próprias. Perderam completamente sua funcionalidade. 

O desprezo institucional aos contribuintes que sustentam o Estado só é superado pelo desprezo popular às instituições  e ao governo. 

O fato tornou-se evidente.  Clamores em prol da soberania e do respeito ao conservadorismo tomam as redes, ganham expressão social e tomam as ruas. 

Por outro lado, nos gabinetes do Estado em decomposição, vigem a arrogância vazia e a bajulação cômica expostas às  moscas, pois não refletem mais a Vontade Soberana da Nação – ao contrário: a agridem.  

Mas, tudo isso tem método. 

Simulacro de governo

Sobre o cadáver da República formou-se um arranjo híbrido entre pares dos três poderes… que se mantém às custas de bilhões de reais extraídos do suor dos contribuintes, que são destinados a emendas parlamentares ou desviados para benesses e outros expedientes inconfessáveis. 

O arranjo é uma reedição do “presidencialismo de coalização”, caracterizado pelo fatiamento partidário explícito de cargos e funções, conforme as verbas de cada órgão.  

Quando a cooptação falha, as ameaças e acenos judicializados despontam da latrina da coalização.

Porém, esse deboche institucionalizado sinaliza medo. O escárnio revela psicose, o cinismo dissimula a covardia e a hipocrisia tipifica a falta de caráter. 

É essa “obra” comportamental que compõe o “estado de coisas”, que hoje nos governa.


A cooptação de ocasião, porém, cobra o preço em dobro…

Máquina de platitudes

O establishment busca reescrever a história recente de forma orwelliana. 

A salada do duplipensar é temperada por sequestros terminológicos seletivos. Mas o falseamento da verdade não esconde a realidade dos fatos. E  a verdade sempre emerge do poço.

A máquina de platitudes,  montada pela emporcalhada imprensa globalista,  não impede o povo de constatar o escárnio vigente nas instituições, onde vilões de folhetim conspurcam mandatos e investiduras. Não há mais “Ordem Constitucional”. Há uma organização de interesses e conveniências, que ofende a vontade soberana da Nação. 

Caem as máscaras

A pantomima do combate ao “golpismo” gerou  evidente somatório de crimes contra a humanidade, infligidos aos que se ergueram em protesto contra o resultado das eleições.   

Factóides tornam-se pretexto para inquisições – mecanismo típico da lawfare – guerra legal, instalada no País – e que revela o chamado estado de coisas inconstitucional…

A verdade é que sofremos um Golpe de Estado, praticado por essa organização de conveniências que polui o Poder. 

Quadro lamentável

O Estado Nacional perdeu o controle do território para a bandidagem e o narcotráfico. 

Os valores se inverteram. Há uma cumplicidade proselitista que nega ao cidadão de bem o direito de se defender, manieta  policiais e pune quem cumpre com seu dever. Donas de casa, mães de família, aposentados… são duramente condenados por crimes políticos ao mesmo tempo que notórios corruptos, líderes de facções criminosas e chefes de quadrilhas se livram soltos na outra esquina do mesmo judiciário.

As forças policiais zelam pela Ordem Pública e a segurança dos cidadãos. No entanto, quando direcionadas para perseguir opositores e calar a liberdade de expressão, perdem sua função. Configuram um bando de gorilas amestrados que dançam a música tocada pelo realejo que os acorrenta.

Nossas Forças Armadas representam a flor da Nação. Devem sua existência ao Jardim da Pátria. Entretanto, parecem entregues às ervas daninhas e às pragas  que devoram o jardim.

Enquanto isso, milhões de inadimplentes se afogam no mar dos juros extorsivos, incentivados a se endividarem ainda mais por um  simulacro de governo sem direção. 

Ruas  acolhem gente sem teto, sem perspectiva e sem ilusões, enquanto a maior massa tributária do mundo tritura empreendedores para pagar a incompetência gerencial pública.

Desastres ambientais e climáticos ocorrem em profusão, na mesma proporção em que lacradores ocupam cargos que deveriam estar sendo exercidos por técnicos sérios e responsáveis.

A margem de tolerância do cidadão, e dos ainda íntegros que integram os poderes da República – face à idiossincrasia proselitista das próprias lideranças, certamente já se esgotou.

Passaram da conta…

Hora, portanto, de dar um BASTA! 

Mudar a realidade na caneta só revela o mau uso da tinta. E um dia ela acaba.

É preciso por um fim nessa pantomima de sinais trocados.

As circunstâncias legitimam urgentes mudanças, e o início destas ocorre com o protesto popular.  Protestar é prerrogativa cidadã – razão orgânica protegida pelo Estado Democrático de Direito. 

Cumpre à população manifestar seu desejo por transformar um cenário que não mais lhe serve. 

Fato: a história é implacável e a organicidade da política não é contida no papel.

Hora de voltar às ruas.

É momento de retomar a conversa sobre os rumos do País, em casa, nos bares, nos escritórios e na academia. 

Hora de reunir quadros e valores de verdade – superar ranços e diferenças para articular o resgate do Estado, da sociedade politicamente organizada – com coerência e densidade de conteúdo. 

Hora de resgatar a Soberania Popular para o Povo. 

O tempo sempre foi o Senhor da Razão. A ação é ditada por ele. 

O tempo verga as cartas, amarela o papel e destrói castelos.

A atitude expressa mais positividade que o discurso.

Basta!

Antonio Fernando Pinheiro Pedro
Um Cidadão brasileiro

*Antonio Fernando Pinheiro Pedro é advogado (USP), jornalista e consultor ambiental. Fundador do escritório Pinheiro Pedro Advogados, é Diretor da AICA – Agência de Inteligência Corporativa e Ambiental, membro do Instituto dos Advogados Brasileiros – IAB, membro do Conselho Superior de Estudos Nacionais e Política da FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, membro do IBRACHINA Smart City Council e Coordenador do Centro de Estudos Estratégicos do Think Tank Iniciativa DEX. Pinheiro Pedro preside a tradicional Associação Universidade da Água – UNIÁGUA, e é Vice-Presidente da Associação Paulista de Imprensa – API. Como jornalista é Editor-Chefe do Portal Ambiente Legal e responsável pelo blog The Eagle View.

Fonte: The Eagle View
Publicação Ambiente Legal, 21/05/2023
Edição: Ana Alves Alencar

As publicações não expressam necessariamente a opinião dessa revista, mas servem para informação e reflexão.

Tags: alexandre de moraisCensuracrime de responsabilidadecrise institucionaldemocraciaEleiçõesescalada autoritáriaescalada retóricagoverno BolsonaroGoverno Lula
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