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Brasil hospeda o maior primata das Américas

by Portal Ambiente Legal
31 de março de 2016
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Brasil hospeda o maior primata das Américas
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Muriqui-do-sul contribui para a dispersão de sementes;

Proprietários da região se beneficiam com serviços ambientais prestados.

Muriqui-do-sul_RobsonHack (1)
Muriqui do Sul (foto: Robson Hack)

 

 

Da redação

 

O muriqui-do-sul (Brachyteles arachnoides), também conhecido como mono-carvoeiro, e seu primo do norte (Brachyteles hypoxanthus) são os maiores primatas das Américas e estão criticamente ameaçados de extinção.

Para proteger a espécie do Sul, a Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza apoia um projeto do Instituto Lactec na região do Vale do Ribeira, no Paraná, cujos resultados preliminares foram apresentados ao governo do estado numa reunião para planejamento de ações visando diminuir a vulnerabilidade da espécie.

O secretário estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná (Sema), Ricardo Soavinski, afirmou que é possível, dentre outras ações, viabilizar a criação de uma ou mais unidades de conservação na região do estudo, que contempla cerca de 5.000 hectares e abriga uma população de apenas 32 indivíduos de Muriquis.

Muriqui-do-sul_RobsonHack (3)
Habitat do mono-carvoeiro na região do Vale do Ribeira, no Paraná (Crédito Divulgação)

Para Soavinski, existem alternativas que permitem a proteção da espécie sem impedir que as áreas sejam utilizadas economicamente como, por exemplo, a criação de Reservas Particulares do Patrimônio Natural e Refúgio de Vida Silvestre. “Ainda precisa de avaliação mais aprofundada, mas essas são categorias que preservam as áreas de matas nativas já usadas por esses animais sem a dependência de desapropriações de todas as áreas, evitando impactos econômicos negativos”, disse. Essas categorias também permitem a utilização das áreas para a prática de turismo ordenado, pesquisa e atividades de educação ambiental.

Segundo o coordenador de Ciência e Informação da Fundação Grupo Boticário, Emerson Oliveira, durante a reunião foi criado um grupo de trabalho que irá elaborar um plano estratégico visando elaborar uma proposta que alie a conservação da espécie evitando prejuízos à comunidade local. Esse grupo, que contará com a participação de técnicos do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Instituto Lactec, Secretaria de Meio Ambiente do Estado e da Fundação Grupo Boticário, já irá se reunir novamente nos próximos dias para elaboração de um plano de trabalho.

“A possibilidade da efetivação concreta de ações para proteção do Muriqui fortalece nosso trabalho de articulação que busca promover um diálogo entre governo e pesquisadores, buscando impactos positivos para a conservação de nossos ecossistemas naturais”, destaca Oliveira. O projeto apoiado pela Fundação Grupo Boticário do Instituto Lactec, desde 2014, pretende ampliar o conhecimento sobre o muriqui-do-sul, com dados sobre alimentação, estimativa populacional, bem como colocar em prática ações previstas no Plano de Ação Nacional (PAN) para conservação dos muriquis.

O PAN dos muriquis é um documento federal que indica ações prioritárias a para conservação das duas espécies de muriquis existentes. A criação de áreas protegidas no Paraná é uma das ações indicadas.

A Fundação Grupo Boticário já apoiou 11 iniciativas com muriquis, destas, seis para a espécie do sul. Além do Lactec, outras instituições como a Sociedade de Pesquisa em Vida Silvestre e Educação Ambiental (SPVS), Fundação Brasileira para a Conservação da Natureza, Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC/PR) e Instituto de Pesquisas Cananéia (IPEC) tiveram seus projetos apoiados.

Muriqui-do-sul_RobsonHack (2)

Benefícios para a comunidade

O mono-carvoeiro tem papel fundamental na regeneração e manutenção das florestas, pois são importantes dispersores de sementes de espécies como canela, figueira, ingá e diversos tipos de palmeiras. “Eles se alimentam das frutas dessas espécies e espalham as sementes, por meio de suas fezes como também através dos seus deslocamentos pelas árvores”, explica o pesquisador Robson Hack, responsável pelo estudo com a população do primata registrada em Castro (PR).

Ele comenta que, dessa forma, o mono contribui para que os serviços ambientais prestados pela floresta – como produção de água, alimento e fertilização do solo – sejam mantidos com qualidade. Além disso, o pesquisador destaca que atrair a atenção e investimentos para a região é um bom negócio. “Os proprietários do Vale do Ribeira podem se beneficiar com o pagamento por serviços ambientais (PSA) e com iniciativas de turismo e pesquisa que beneficiem toda a comunidade”, destaca.

O PSA consiste em premiar financeiramente proprietários particulares por conservarem suas áreas naturais e protegerem mananciais, nascentes e a biodiversidade. Emerson Oliveira lembra ainda que ao criar uma unidade de conservação, a região irá se beneficiar de incentivos oriundos do ICMS Ecológico. Esse mecanismo possibilita aos municípios que possuem UCs terem acesso a um repasse maior pelo Estado por meio desse imposto. É um critério diferenciado para valorizar as áreas naturais brasileiras. O Paraná foi o primeiro estado a instituir o ICMS Ecológico, em 1989.

Muriquis

No Brasil, existem duas espécies desse primata. O muriqui-do-sul ocorre no Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro e é considerado como ‘em perigo’ em nível nacional e mundial. Já o muriqui-do-norte, que também se encontra criticamente ameaçado de extinção, tem distribuição no Espírito Santo, Minas Gerais e Bahia.

Fonte: Fundação Grupo Boticário

.

Tags: animais em extinçaoArtigosequilibrio ecológicoFundação Grupo O BoticárioMeio Ambientemono-carvoeiromuriqui-do-sulsustentabilidade
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