Portal Ambiente Legal
No Result
View All Result
  • Home
  • Geral
  • Ambiente Livre
  • Clima e Energia
  • Justiça e Política
  • Sustentabilidade
  • TV AmbLeg
  • Sobre
terça-feira 10 de junho de 2025
Portal Ambiente Legal
  • Home
  • Geral
  • Ambiente Livre
  • Clima e Energia
  • Justiça e Política
  • Sustentabilidade
  • TV AmbLeg
  • Sobre
No Result
View All Result
Portal Ambiente Legal
No Result
View All Result
Home Ambiente Livre

MÃES FAZEM DIFERENÇA

by Portal Ambiente Legal
7 de maio de 2016
in Ambiente Livre
0
MÃES FAZEM DIFERENÇA
179
SHARES
2.2k
VIEWS
EmailFacebookLinkedinTwitter
amor de mae

 

 

Por Antonio Fernando Pinheiro Pedro

 

 

Porque mães sempre interessam?

Essa pergunta nos é respondida pela vida.

Há várias formas de maternidade… até mesmo a puramente intelectual, da autora com sua obra, da professora com alunos. Mas… este não é o foco deste artigo. O foco é a mãe, que pariu, que adotou, que assumiu um ser humano para cuidar, amar, formar e soltar no mundo.

Toda maternidade é certa. Queiram ou não os desnaturados “politicamente corretos”.

O fato é que fomos abençoados, sem exceção, pela maternidade.

Há duas condições: se é mãe e se está mãe.  Fato e fenômeno.

Explico.

A maternidade natural é fato. É irrecorrível evento biológico, fruto do destino. Parir é ser mãe, simples assim.

A maternidade do coração é fenômeno. Fruto da razão, das circunstâncias, do sentimento em razão do fato. Assumir uma maternidade é amar.

Nesse ponto as maternidades plenas são únicas – para sê-lo, devem ser assumidas. O amor é a essência da maternidade assumida.

A maternidade natural será bela, se for assumida. A maternidade do coração pressupõe o amor assumido.

Aprendemos a reconhecer o amor materno e a recebe-lo incondicionalmente. Isso marca nossa personalidade.

O amor de mãe é o amor de quem cuida, de quem se preocupa, de quem observa. É amor de quem ama amar amando.

A chama da mãe arde profundamente em nós, e não se apaga. Quanto mais velhos ficamos, mais a sentimos.

Falo pelo que sinto, digo pelo que vivi.

Minha mãe querida e amada é estrela que brilha no firmamento há quase três décadas. Seu amor, no entanto, permanece em mim.

Sofro sua ausência e sinto sua presença. Esse ontem que parece sempre hoje.

O amor de minha mãe, mesmo do alto, ainda muda minha vida.

Sou abençoado. Fui também transformado, em outra dimensão,  pelo amor das maternidades que produzi com meu amor.

Aliás, o amor sempre se tornou mais intenso pela amada, após os filhos.

Amei profundamente as mães que me tornaram pai. Ainda as amo, pois integram minha essência.

Amei profundamente a ponto de saber, exatamente, quando fecundei meus filhos, todos eles, com muito amor, e amor intenso. Meus filhos, crescidos, reproduzem isso, em toda sua essência.

Minhas filhas mais velhas têm o privilégio de ter uma mãe amorosa e presente.

Sofri  a perda da mãe do meu filho mais novo, quando ele ainda não contava um ano.

É algo que não sara. Conforta sentir que o amor dela permanece vivo nele, e em mim.

Desenvolvi então, por necessidade, funções de “pãe” – meio pai, meio mãe, nos primeiros anos de vida de meu filho.

No entanto, eu fui – aliás, fomos, eu e meu filho, novamente abençoados pelo amor.

Quem amamos nos assumiu integralmente. Hoje, sou testemunha da transformação pela maternidade de coração.

Sentir meu filho escolher amar a mãe que de coração a ele se dedica, e a quem amamos, é um privilégio que tributo a Deus todos os dias.

Amo profundamente quem escolhi e me escolheu, mas também porque
escolheu amar meu filho.

Algo muito difícil é transformar todo esse tsunami em palavras…

O amor conquista e o amor maternal consolida. O amor, portanto, não se encerra, em câmaras estanques, ele é energia viva, fluida, dinâmica.

Sou homem, um ser humano e pecador. Afinal… confesso que vivi.

O amor, e os amores, precederam e intercalaram minhas paternidades. Comecei cedo a amar – desde a puberdade. Também cedo busquei intensificar minha vida social, e cultivei grandes amizades femininas que seguiram vida afora.

Amei mulheres. Porém, e sobretudo, com o avançar da maturidade, amei e cultivei amizades com mulheres que eram mães. Mães amorosas e mães atormentadas, mães na plenitude da maternidade, mães de família, lutadoras, vencedoras e derrotadas…

Ávido por conhecer a vida, essa densidade sempre me atraiu.  Engraçado, mas, desde a juventude, no viver e aprender, em um universo lotado de embalagens sem conteúdo, conteúdos desembalados, gente interessante e mulheres marcantes, a experiência vivida pela mulher que assumia a maternidade sempre fazia diferença. Seja no namoro, na amizade, ou mesmo nas relações de trabalho.

Nesse universo de mulheres que são mães, tudo muda. A vida muda, a dinâmica muda, o conteúdo dos assuntos se altera. O olhar, sobretudo, transcende a superficialidade dos prazeres efêmeros.

Há uma perspicácia típica de quem não se vê mais como pessoa isolada no mundo. E isso independe da idade. Sempre haverá um traço a mais no  perfil, de quem nela frutificado partilhe um amor, ainda que dela, pelo tempo, não mais dependa.

Esse diferencial só eclode em quem assumiu o amor da maternidade.

Viver é fatalidade, existir é finalidade. Compreender, no entanto, é liberdade.

Afirmo  com toda a liberdade de quem compreendeu, que a maternidade é um ponto de não retorno. Ela muda a mulher e, invariavelmente, a torna muito mais interessante para a vida. E a vida, se torna mais interessante com a maternidade.

Mães, na vida fazem toda diferença. E elas sempre interessam.

Deus bem o sabe.

Eu também…

Feliz dia das mães a todas as mães, todos os dias.

afpp
Antonio Fernando Pinheiro Pedro é advogado (USP), jornalista e consultor ambiental. Sócio diretor do escritório Pinheiro Pedro Advogados. Integrante do Green Economy Task Force da Câmara de Comércio Internacional, membro do Instituto dos Advogados Brasileiros – IAB e da Comissão Nacional de Direito Ambiental do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB. É Editor-Chefe do Portal Ambiente Legal e responsável pelo blog The Eagle View.

 

Tags: a mulher que admiroamor maternoArtigosdia das mãeshomenagem às mãesmães amorosasmães fazem diferençamaternidade assumidamaternidade de coraçãomaternidade naturalmulher interessantemulheres que amamponto de vista masculino sobre a maternidadeporque mães são interessantes
Previous Post

Meio ambiente é fundamental para a saúde – Reynaldo Mapelli Júnior

Next Post

Primeiro maracanãs, depois ararinhas-azuis

Next Post
ARARINHA, QUASE EXTINTA, SERÁ DESTAQUE DO AVISTAR 2014

Primeiro maracanãs, depois ararinhas-azuis

Deixe uma resposta Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  • Trending
  • Comments
  • Latest
PERIGO NO TRONCO DAS ÁRVORES

PERIGO NO TRONCO DAS ÁRVORES

24 de abril de 2019
MANUSCRITO JESUÍTA DESCOBERTO NO BRASIL REVELA INCRÍVEL CONHECIMENTO DE ASTRONOMIA

MANUSCRITO JESUÍTA DESCOBERTO NO BRASIL REVELA INCRÍVEL CONHECIMENTO DE ASTRONOMIA

8 de fevereiro de 2023
LINHA VERDE – DISQUE DENÚNCIA AMBIENTAL

LINHA VERDE – DISQUE DENÚNCIA AMBIENTAL

8 de junho de 2020
Carro movido a água funciona mas não é permitido no Brasil

Carro movido a água funciona mas não é permitido no Brasil

20 de março de 2015
LINHA VERDE – DISQUE DENÚNCIA AMBIENTAL

LINHA VERDE – DISQUE DENÚNCIA AMBIENTAL

231
Banco de Remédios  amplia atuação em São Paulo

Banco de Remédios amplia atuação em São Paulo

227
Carro movido a água funciona mas não é permitido no Brasil

Carro movido a água funciona mas não é permitido no Brasil

170
RECICLAGEM PAGA A CONTA DE LUZ

RECICLAGEM PAGA A CONTA DE LUZ

45
EM DIA MUNDIAL DO AMBIENTE, GUTERRES PEDE TRATADO AMBICIOSO CONTRA PLÁSTICOS

EM DIA MUNDIAL DO AMBIENTE, GUTERRES PEDE TRATADO AMBICIOSO CONTRA PLÁSTICOS

6 de junho de 2025
USO EXCESSIVO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA AMEAÇA O FLUXO DOS RIOS NO BRASIL, APONTA ESTUDO

USO EXCESSIVO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA AMEAÇA O FLUXO DOS RIOS NO BRASIL, APONTA ESTUDO

28 de maio de 2025
SÉRIE “NO PANTANAL TEM GENTE” – 3º EP – INSTITUTO AGWA

SÉRIE “NO PANTANAL TEM GENTE” – 3º EP – INSTITUTO AGWA

28 de maio de 2025
O EQUÍVOCO QUE LEVA À CENSURA

O EQUÍVOCO QUE LEVA À CENSURA

28 de maio de 2025

LEGISLAÇÃO, MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE
Portal Ambiente Legal é mantido pela AICA – Agência de Inteligência Corporativa e Ambiental. Todos os Direitos Reservados.
Av. da Aclimação, 385 – 6º andar – Aclimação – CEP 01531-001 – São Paulo – SP – Tel./Fax: (5511) 3384-1220

No Result
View All Result
  • Home
  • Geral
  • Ambiente Livre
  • Clima e Energia
  • Justiça e Política
  • Sustentabilidade
  • TV AmbLeg
  • Sobre