Portal Ambiente Legal
No Result
View All Result
  • Home
  • Geral
  • Ambiente Livre
  • Clima e Energia
  • Justiça e Política
  • Sustentabilidade
  • TV AmbLeg
  • Sobre
segunda-feira 9 de junho de 2025
Portal Ambiente Legal
  • Home
  • Geral
  • Ambiente Livre
  • Clima e Energia
  • Justiça e Política
  • Sustentabilidade
  • TV AmbLeg
  • Sobre
No Result
View All Result
Portal Ambiente Legal
No Result
View All Result
Home Geral

MEIO AMBIENTE SAUDÁVEL É DIREITO CONSTITUCIONAL E DEVER DO ESTADO, DIZ FUX

by Portal Ambiente Legal
7 de fevereiro de 2021
in Geral, Justiça e Política
0
MEIO AMBIENTE SAUDÁVEL É DIREITO CONSTITUCIONAL E DEVER DO ESTADO, DIZ  FUX

Ministro Luiz Fux - Foto: Luiz Silveira/CNJ

161
SHARES
2k
VIEWS
EmailFacebookLinkedinTwitter
Ministro Luiz Fux - Foto: Luiz Silveira/CNJ
Ministro Luiz Fux – Foto: Luiz Silveira/CNJ

 

Com a presença do vice-presidente da República e presidente do Conselho Nacional da Amazônia Legal, general Hamilton Mourão, o Conselho Nacional de Justiça realizou, nesta terça-feira (2/2), a segunda reunião do Observatório do Meio Ambiente do Poder Judiciário. O encontro teve o objetivo de avaliar ações propostas pelos integrantes para serem executadas neste ano.

O presidente do CNJ, ministro Luiz Fux, destacou a importância da integração entre os Poderes da República, com destaque aos órgãos públicos que tratam de assuntos relativos ao meio ambiente. “Tenho certeza de que a união das nossas visões consagrará o Brasil em matéria de meio ambiente. Ocuparemos a posição que o país merece no tema de meio ambiente”, avaliou, complementando que a Constituição Federal estabelece que é um direito de todos usufruir ao meio ambiente saudável, mas é dever do Estado proporcionar isso.

Fux relembrou que, na primeira reunião do Observatório, em 24 de novembro, as discussões tiveram como foco o desmatamento da Amazônia Legal e o necessário desenvolvimento sustentável na região, “principalmente nesse momento em que o Brasil visa o seu ‘realimento’ no plano social e econômico nesse momento pós-pandemia”.

Desde a última reunião do Observatório, o CNJ realizou algumas ações. Entre elas, a celebração de termo de cooperação com o Ibama, para o compartilhamento de dados captados pelo sistema de satélites do Ibama que monitoram informações ambientais de suma importância, a exemplo do desmatamento ilegal e da exploração indevida de reservas ambientais. O CNJ passou a ter acesso on-line e contínuo, 24 horas por dia, a dados e informações técnicas coletadas pelo sistema de satélites.

Outra ação foi o lançamento do Núcleo de Apoio Técnico Ambiental do Poder Judiciário (NAT Ibama), em dezembro. Trata-se de uma ferramenta de enfrentamento jurídico, por meio de assessoria técnica. O presidente do CNJ destacou que, com o estabelecimento do NAT Ibama, o órgão passou a disponibilizar para magistrados e magistradas com competência ambiental uma série de serviços técnicos, que apoiam a tomada de decisão em processos ambientais.

Segundo Fux, essas iniciativas demonstram que o Judiciário atua não somente depois das lesões cometidas contra o meio ambiente terem sido efetivadas, mas trabalha também no caráter de prevenção. “Com base em informações técnicas, o CNJ fará o Judiciário agir também preventivamente na tutela do meio ambiente, não ficando a tutela judicial restrita a ações de repressão ao dano ambiental já causado e posteriormente levado ao conhecimento da Justiça.”

Amazônia

O vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, destacou que o Brasil é uma potência ambiental e agroalimentar, com clara necessidade de uma política de Estado contínua para a Amazônia. Citou o aumento do desmatamento que vinha ocorrendo desde 2012.

Ele também reforçou a importância da criação do Observatório como espaço para pensar o meio ambiente e a Amazônia Legal no âmbito do Poder Judiciário e do Sistema de Justiça. “Até porque a superação dos problemas da Amazônia Legal requer uma conjugação de forças de todos os órgãos, das instituições de Estado e da sociedade civil organizada.”

Mourão afirmou que as soluções devem ser construídas a partir do compartilhamento do conhecimento, bem como do respeito às competências constitucionais que são impostas à União, aos estados e aos municípios em respeito à tutela do meio ambiente.

Ao apresentar o Conselho Nacional da Amazônia Legal, recriado em 2020, ele afirmou que, desde a primeira reunião, em março, foram definidas medidas prioritárias concomitantemente com o planejamento estratégico necessário para que, independente de governo, exista uma política de Estado voltada para a Amazônia.

“Também deixo claro que a missão do Conselho é uma missão de coordenar e integrar as ações não só do Governo Federal, mas dos governos estaduais. É um tripé: proteger, preservar e desenvolver a Amazônia”, explicou. O Conselho é integrado por 15 ministérios e atua como um elo de articulação com os parlamentares, os estados, o setor privado e a sociedade civil, segundo informou o vice-presidente.

Mourão apresentou alguns resultados, entre os quais a desaceleração do desmatamento em 17% em 7 meses, quando comparado com o mesmo período de 2019 (dados de junho a 31 de dezembro); mais de 104 mil hectares áreas embargadas; 154 milhões de toneladas de minério ilegal apreendido; quase R$ 4 bilhões em multas aplicadas.

“Essa é uma operação que tem data para terminar, pois se encerra no dia 30 de abril. Nós compusemos um novo planejamento que é o Plano Amazônia”, anunciou. “O país se comprometeu que, em 2030, não haja mais desmatamento ilegal, apenas aqueles autorizados.”

Propostas

Duas propostas foram apresentadas por representantes da sociedade civil que compõem o grupo. O presidente do Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental (PROAM), Carlos Bocuhy, defendeu a adoção de uma plataforma eletrônica para obtenção de informações de inquéritos relativos ao meio ambiente. De acordo com ele, a ferramenta permitiria o acompanhamento, pela sociedade, das investigações e inquéritos relacionados à preservação e proteção da Floresta Amazônica.

Já o pesquisador e co-fundador do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), Beto Veríssimo, propôs a implementação de um programa de restauração florestal na Amazônia. O financiamento, segundo ele, seria obtido por meio das multas aplicadas em função do desmatamento no local.

A coordenação dos cartórios da Região Amazônica pelo CNJ, criando meios para identificação dos responsáveis pelo desmatamento ilegal, foi a proposta apresentada pelo chefe do Fundo Amazônia do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Nabil Moura Kadri.

“A iniciativa poderia apresentar resultados significativos a partir da adoção de medidas simples como padronização do andamento processual, adoção de checagem da documentação necessária para regularização fundiária e promoção de mutirões para identificação e responsabilização de crimes cometidos nas respectivas propriedades”, disse.

Os conselheiros do CNJ também apresentaram projetos para a área. A conselheira Maria Tereza Uille Gomes propôs a edição de um ato normativo que estabeleça a Política Judiciária de Desenvolvimento Sustentável e Justiça Climática em conformidade com Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 15 da Agenda 2030 da Organizações da Nações Unidas (ONU).

Segundo ela, a medida contemplaria também a criação da Plataforma SireneJud para auxiliar o Observatório do Meio Ambiente no enfrentamento à violação da natureza. “A ferramenta promoverá a integração de dados entre o CNJ e as serventias extrajudiciais, em especial os cartórios de registro de imóveis para gerar o mapa do desmatamento organizado por municípios e número de hectares desmatados.”

A Plataforma SireneJud também pode congregar informações de outros órgãos e instituições e consolidar o registro sobre o uso das florestas públicas na matrícula do imóvel, com a publicação de mapas vetorizados indicando desmatamento. A conselheira ressaltou que o sistema já opera, em fase de experimental, com os dados das 450 terras indígenas que integram 107 milhões de hectares no Brasil.

Preservação ambiental

A conselheira Tânia Regina Silva Reckziegel sugeriu que o Poder Judiciário desenvolva um projeto de compensação de emissão de gás carbônico nas atividades judiciárias. Isso seria viabilizado com a doação de mudas de árvores para plantio na Amazônia. Já o conselheiro Emmanoel Pereira defendeu a adoção de programas de eficiência energética nos edifícios do Poder Judiciário.

A aplicação de multas geradas por danos ambientais no local onde o problema ocorreu e a criação de um núcleo de assessoramento técnico para questões ambientais foram as propostas apresentadas pelo conselheiro Rubens Canuto. “O núcleo de assessoramento seguirá o modelo do NatJus, que já funciona na área de saúde e fornece subsídios técnicos para decisões de magistrados em caráter liminar.”

Quanto à aplicação da multa no local onde ocorreu a infração, o conselheiro destacou que a medida, além de contribuir com recuperação do espaço degradado, permitiria a fiscalização pela própria população atingida. A formulação de um banco de dados amplo, com informações sobre crimes ambientais, relacionando condenados, objeto e resultados de processos foi defendido pela conselheira Flávia Pessoa. Segundo ela, o acesso à informação de maneira mais ampla contribuiria para inibir a prática de infrações.

Todas as sugestões de iniciativas serão analisadas e encaminhadas aos órgãos e setores competentes. Alinhado a um dos eixos centrais da gestão do ministro Luiz Fux, o Observatório do Meio Ambiente do Poder Judiciário contempla a promoção do desenvolvimento sustentável e a proteção da biodiversidade da Amazônia Legal.

Instituído em 10 de novembro, o Observatório realiza estudos, monitoramento, pesquisas, programas, projetos e ações para a construção de diagnósticos das boas práticas, formulação de políticas e implementação de projetos e iniciativas para a tutela do meio ambiente natural da Amazônia Legal, por meio da atuação do Poder Judiciário e do Sistema de Justiça. Com informações da assessoria do CNJ.

 

Fonte: Conjur
Publicação Ambiente Legal, 07/02/2021
Edição: Ana A. Alencar

 

As publicações não expressam necessariamente a opinião da revista, mas servem para informação e reflexão.

 

 

Tags: Amazônia LegalArtigosCNJdesmatamento da Amazôniameio ambiente e dever do EstadoObservatório do Meio Ambiente do Poder Judiciáriopreservação ambientalpreservação do meio ambiente
Previous Post

PARA 77% DOS BRASILEIROS, PROTEGER MEIO AMBIENTE É URGENTE

Next Post

A AUDÁCIA DE SONHAR

Next Post
A AUDÁCIA DE SONHAR

A AUDÁCIA DE SONHAR

Deixe uma resposta Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  • Trending
  • Comments
  • Latest
PERIGO NO TRONCO DAS ÁRVORES

PERIGO NO TRONCO DAS ÁRVORES

24 de abril de 2019
MANUSCRITO JESUÍTA DESCOBERTO NO BRASIL REVELA INCRÍVEL CONHECIMENTO DE ASTRONOMIA

MANUSCRITO JESUÍTA DESCOBERTO NO BRASIL REVELA INCRÍVEL CONHECIMENTO DE ASTRONOMIA

8 de fevereiro de 2023
LINHA VERDE – DISQUE DENÚNCIA AMBIENTAL

LINHA VERDE – DISQUE DENÚNCIA AMBIENTAL

8 de junho de 2020
Carro movido a água funciona mas não é permitido no Brasil

Carro movido a água funciona mas não é permitido no Brasil

20 de março de 2015
LINHA VERDE – DISQUE DENÚNCIA AMBIENTAL

LINHA VERDE – DISQUE DENÚNCIA AMBIENTAL

231
Banco de Remédios  amplia atuação em São Paulo

Banco de Remédios amplia atuação em São Paulo

227
Carro movido a água funciona mas não é permitido no Brasil

Carro movido a água funciona mas não é permitido no Brasil

170
RECICLAGEM PAGA A CONTA DE LUZ

RECICLAGEM PAGA A CONTA DE LUZ

45
EM DIA MUNDIAL DO AMBIENTE, GUTERRES PEDE TRATADO AMBICIOSO CONTRA PLÁSTICOS

EM DIA MUNDIAL DO AMBIENTE, GUTERRES PEDE TRATADO AMBICIOSO CONTRA PLÁSTICOS

6 de junho de 2025
USO EXCESSIVO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA AMEAÇA O FLUXO DOS RIOS NO BRASIL, APONTA ESTUDO

USO EXCESSIVO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA AMEAÇA O FLUXO DOS RIOS NO BRASIL, APONTA ESTUDO

28 de maio de 2025
SÉRIE “NO PANTANAL TEM GENTE” – 3º EP – INSTITUTO AGWA

SÉRIE “NO PANTANAL TEM GENTE” – 3º EP – INSTITUTO AGWA

28 de maio de 2025
O EQUÍVOCO QUE LEVA À CENSURA

O EQUÍVOCO QUE LEVA À CENSURA

28 de maio de 2025

LEGISLAÇÃO, MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE
Portal Ambiente Legal é mantido pela AICA – Agência de Inteligência Corporativa e Ambiental. Todos os Direitos Reservados.
Av. da Aclimação, 385 – 6º andar – Aclimação – CEP 01531-001 – São Paulo – SP – Tel./Fax: (5511) 3384-1220

No Result
View All Result
  • Home
  • Geral
  • Ambiente Livre
  • Clima e Energia
  • Justiça e Política
  • Sustentabilidade
  • TV AmbLeg
  • Sobre