Portal Ambiente Legal
No Result
View All Result
  • Home
  • Geral
  • Ambiente Livre
  • Clima e Energia
  • Justiça e Política
  • Sustentabilidade
  • TV AmbLeg
  • Sobre
segunda-feira 9 de junho de 2025
Portal Ambiente Legal
  • Home
  • Geral
  • Ambiente Livre
  • Clima e Energia
  • Justiça e Política
  • Sustentabilidade
  • TV AmbLeg
  • Sobre
No Result
View All Result
Portal Ambiente Legal
No Result
View All Result
Home Geral

Minimizar agressões à imprensa não é jornalismo, é proselitismo

by Portal Ambiente Legal
9 de abril de 2018
in Geral, Justiça e Política
0
Minimizar agressões à imprensa não é jornalismo, é proselitismo

Petistas jogam ovos em jornalistas (Foto: Nilton Fukuda/Estadao)

169
SHARES
2.1k
VIEWS
EmailFacebookLinkedinTwitter

Uma nota à imprensa, devida à verdadeira imprensa

 

Manifestante agride jornalista próximo ao Sindicato dos Metalúrgicos, em SBCampo (foto Diário do Grande ABC)
Manifestante agride jornalista próximo ao Sindicato dos Metalúrgicos, em SBCampo (foto Diário do Grande ABC)

Por Antonio Fernando Pinheiro Pedro*

Por ocasião das manifestações contra a prisão do ex-presidente Lula, jornalistas foram duramente atacados pela militância esquerdista e órgãos de imprensa sofreram ofensas e ameaças expressas nos discursos das lideranças políticas.

Os fatos ocorreram justamente no dia da imprensa, na data de 7 de abril e, no entanto, foram minimizados por entidades de representação da categoria profissional, claramente engajadas no espectro ideológico dos liberticidas agressores.

Essa nota diz respeito à esse fato.

Sete de abril marca a abdicação do Imperador Dom Pedro I do trono do Brasil, em 1831, após intensa campanha originada no assassinato do jornalista Lìbero Badaró, em São Paulo.

“Morre um liberal mas não morre a liberdade”, foi a útima frase de Líbero Badaró.

Líbero Badaró morreu em razão do seu ofício de jornalista. Foi a primeira vítima de um crime contra a imprensa na história do país.

Médico italiano e editor do jornal Observador Constitucional, Líbero Badaró faleceu no dia 21 de novembro de 1830, em consequência dos ferimentos causados por tiro de pistola disparado à queima-roupa pelo imigrante alemão Henrique Stock, a mando do desembargador ouvidor Cândido Ladislau Japi-Assú.

A morte de Badaró deixou a cidade de São Paulo, então com 9 mil habitantes, à beira da insurreição. Gerou, também, protestos em vários pontos do Brasil. Japi-Assú foi julgado e absolvido por seus pares no Rio de Janeiro, convenientemente longe da cena do crime e da pressão popular. A mesma instância judicial reviu a condenação do pistoleiro, absolvendo-o. No entanto, o Imperador Pedro I não saiu ileso do imbróglio produzido pelos seus burocratas bajuladores. Foi obrigado a abdicar para preservar a monarquia.

Essa foi a razão da Associação Brasileira de Imprensa, em 1931, ter escolhido a data como dia do jornalista.

No último dia 7 de abril, jornalistas e organismos de imprensa sofreram toda sorte de agressões e ameaças, durante a cobertura da prisão do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, ordenada pela Justiça Federal, que resultou em manifestações populares ocorridas em várias partes do país e no ato de resistência protagonizado pelo próprio imputado, seus correligionários e demais lideranças dos partidos denominados de esquerda, no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e seu entorno.

As agressões, no entanto, ocorreram acintosamente nos eventos de protesto contra a prisão do Presidente, em especial na manifestação de São Bernardo do Campo. Ali, além das agressões físicas e ameaças graves à pessoa de jornalistas, a liderança do evento tratou de hostilizar expressamente organismos de imprensa atribuindo-lhes responsabilidade pela decisão judicial condenatória de Lula.

As agressões não apenas revelam descompromisso absoluto de determinadas lideranças políticas autodenominadas “progressistas”, com a liberdade de imprensa, como também expressam absoluta ignorância sobre o papel da mídia no processo político da história.

De fato, jornalistas são elementos de informação e, também, agentes críticos. Profissionais dedicados a informar e também dedicados a fazer a sociedade pensar. Essa produção intelectual é valiosa, justamente por ser PLURAL. Seu compromisso é com o fato jornalístico.

A imprensa é livre, justamente por não ter compromisso com engajamentos e, ainda que seja engajada, admitir também a existência de opiniões contrárias e desengajamentos críticos. É desse mar de pluralidades que a verdade sempre emergirá.

Não é à toa que onde houver um jornalista, ali estará presente a liberdade. Esse mote incomoda poderosos, provoca o ódio nos liberticidas e, por outro lado, encoraja os que não possuem outro canal de expressão que não seja o grito do desespero…

A informação e a qualidade da informação, mais que direitos, constituem prerrogativas do cidadão. Sua defesa torna-se mais necessária quando a crise política e o acirramento dos ânimos ameaça a jornalismo e fragiliza a liberdade de imprensa. Liberdade que custou o sangue de Líbero Badaró e de milhares de jornalistas.

Nesse sentido, é de se repudiar com veemência toda e qualquer manifestação de conteúdo liberticida ou pronunciamento que pretenda vitimizar correntes políticas e mitigar responsabilidades, nos atentados contra a sagrada liberdade de imprensa ocorridos no transcurso dos protestos contra a prisão do ex-presidente Lula, por ordem judicial.

O comprometimento com o totalitarismo e o esgarçamento do tecido social, por outro lado, não é jornalismo e, sim, proselitismo.

Porém, não será pelo abuso praticado pelos proselitistas que a liberdade de imprensa deverá padecer. A melhor forma de lidar com o fenômeno da boçalidade é direcionar a luz sobre os boçais

O compromisso político da imprensa é com a informação isenta e também com a liberdade de opinião. Afinal, a imprensa remanesce como única fonte confiável de informação, mesmo na era das “não verdades”, das “notícias falsas” e das postagens digitais levianas e vulgarizadas.

No dia do jornalista, “fazer média” com o totalitarismo, o sectarismo e a intolerância, a pretexto de inverter responsabilidades e minimizar a agressão à mídia ptofissional, definitivamente, não é jornalismo e sim, proselitismo.

O compromisso do jornalismo com a verdade dos fatos passa pelo resgate dos valores morais e éticos que sustentam o Estado Democrático de Direito. Essa relação traduz a própria liberdade de imprensa.

Resgatar o civismo, a moral, o respeito e a ética na imprensa nacional, é condição para resgatar o jornalismo.

Esse resgate passa pela rejeição aos ideologismos que viciam o relato dos fatos, aos interesses que corrompem a opinião e às paixões que cegam, invertem papéis e conferem à vilania ares de justiça.

Elemento orgânico da democracia, o jornalista sabe diferenciar indivíduos de instituições. Sabe que a repressão à corrupção não se dá por meio de flores. Compreende que a vitimização é arma da marginalidade e que manifestações populares não devem constituir escudo humano para a marginalidade.

Como disse Líbero Badaró, abusos precisam ser combatidos, mas não justifica a supressão da liberdade de imprensa.

Jornalismo, portanto, também é expressão da Justiça.
afpp18*Antonio Fernando Pinheiro Pedro é advogado e jornalista. É Vice-Presidente e diretor jurídico da Associação Paulista de Imprensa – API, Editor-Chefe do Portal Ambiente Legal e responsável pelo blog The Eagle View.

.

 

 

 

 

 

 

Tags: agressão a jornalistasdia do jornalistaesquerdismoliberdade de imprensaNota à imprensaOperação Lava JatoPrisão de LulaprotestosPT
Previous Post

CALDO DE CANA PARA TURBINAR O TREINO

Next Post

Não podemos ter acesso à água ou à justiça apenas eventualmente

Next Post
Não podemos ter acesso à água ou à justiça apenas eventualmente

Não podemos ter acesso à água ou à justiça apenas eventualmente

Deixe uma resposta Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  • Trending
  • Comments
  • Latest
PERIGO NO TRONCO DAS ÁRVORES

PERIGO NO TRONCO DAS ÁRVORES

24 de abril de 2019
MANUSCRITO JESUÍTA DESCOBERTO NO BRASIL REVELA INCRÍVEL CONHECIMENTO DE ASTRONOMIA

MANUSCRITO JESUÍTA DESCOBERTO NO BRASIL REVELA INCRÍVEL CONHECIMENTO DE ASTRONOMIA

8 de fevereiro de 2023
LINHA VERDE – DISQUE DENÚNCIA AMBIENTAL

LINHA VERDE – DISQUE DENÚNCIA AMBIENTAL

8 de junho de 2020
Carro movido a água funciona mas não é permitido no Brasil

Carro movido a água funciona mas não é permitido no Brasil

20 de março de 2015
LINHA VERDE – DISQUE DENÚNCIA AMBIENTAL

LINHA VERDE – DISQUE DENÚNCIA AMBIENTAL

231
Banco de Remédios  amplia atuação em São Paulo

Banco de Remédios amplia atuação em São Paulo

227
Carro movido a água funciona mas não é permitido no Brasil

Carro movido a água funciona mas não é permitido no Brasil

170
RECICLAGEM PAGA A CONTA DE LUZ

RECICLAGEM PAGA A CONTA DE LUZ

45
EM DIA MUNDIAL DO AMBIENTE, GUTERRES PEDE TRATADO AMBICIOSO CONTRA PLÁSTICOS

EM DIA MUNDIAL DO AMBIENTE, GUTERRES PEDE TRATADO AMBICIOSO CONTRA PLÁSTICOS

6 de junho de 2025
USO EXCESSIVO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA AMEAÇA O FLUXO DOS RIOS NO BRASIL, APONTA ESTUDO

USO EXCESSIVO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA AMEAÇA O FLUXO DOS RIOS NO BRASIL, APONTA ESTUDO

28 de maio de 2025
SÉRIE “NO PANTANAL TEM GENTE” – 3º EP – INSTITUTO AGWA

SÉRIE “NO PANTANAL TEM GENTE” – 3º EP – INSTITUTO AGWA

28 de maio de 2025
O EQUÍVOCO QUE LEVA À CENSURA

O EQUÍVOCO QUE LEVA À CENSURA

28 de maio de 2025

LEGISLAÇÃO, MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE
Portal Ambiente Legal é mantido pela AICA – Agência de Inteligência Corporativa e Ambiental. Todos os Direitos Reservados.
Av. da Aclimação, 385 – 6º andar – Aclimação – CEP 01531-001 – São Paulo – SP – Tel./Fax: (5511) 3384-1220

No Result
View All Result
  • Home
  • Geral
  • Ambiente Livre
  • Clima e Energia
  • Justiça e Política
  • Sustentabilidade
  • TV AmbLeg
  • Sobre