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Mistério no Maranhão: triângulo das bermudas no Brasil?

by Portal Ambiente Legal
25 de abril de 2017
in Geral
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Mistério no Maranhão: triângulo das bermudas no Brasil?

O último navio a naufragar no parcel de Manuel Luís foi o petroleiro Ana Cristina, que afundou em 1984. Embora ainda bem conservada, a carcaça do navio já se encontra tomada por algas, esponjas e peixes. (foto: Marcus Davis)

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O último navio a naufragar no parcel de Manuel Luís foi o petroleiro Ana Cristina, que afundou em 1984. Embora ainda bem conservada, a carcaça do navio já se encontra tomada por algas, esponjas e peixes. (foto: Marcus Davis)
O último navio a naufragar no parcel de Manuel Luís foi o petroleiro Ana Cristina, que afundou em 1984. Embora ainda bem conservada, a carcaça do navio já se encontra tomada por algas, esponjas e peixes. (foto: Marcus Davis)

Da Redação*

Desde a chegada dos portugueses no Brasil, com as grandes navegações, para conquista de novos territórios, inúmeras embarcações desapareceram misteriosamente ao navegarem nas proximidades do litoral do estado do Maranhão. O mistério permaneceu por muitos anos, já que não havia sobreviventes para contar que fim tiveram aquelas embarcações. Das antigas caravelas portuguesas a navios cargueiros e transatlânticos, mais de duzentas embarcações sumiram ali, levando a região a ser chamada de Triângulo das Bermudas brasileiro, em referência ao trecho do oceano Atlântico também famoso pelo desaparecimento de barcos e aviões.

As formações rochosas do parcel, também chamadas de “cabeços”, abrigam enorme diversidade de organismos, como algas, corais e peixes, como esses peixes-cirurgiões (Acanthurus chirurgus). (foto: Marcus Davis)
As formações rochosas do parcel, também chamadas de “cabeços”, abrigam enorme diversidade de organismos, como algas, corais e peixes, como esses peixes-cirurgiões (Acanthurus chirurgus). (foto: Marcus Davis)

Com o tempo, descobriu-se que havia naquela parte do litoral uma estranha formação rochosa bem abaixo da superfície. Associada aos fortes ventos e correntes marinhas da região, esta era uma armadilha perfeita para os marinheiros desavisados. Hoje, além de ser um dos maiores cemitérios de navios do mundo, o local abriga também o Parque Estadual Marinho do Parcel de Manuel Luís.

Os navegadores chamam de “parcel” os bancos de areia ou rochedos próximos à superfície do mar. O parcel de Manuel Luís – batizado em homenagem a um antigo pescador que o descobriu – é uma formação rochosa natural, sobre a qual crescem corais e algas calcárias. O acúmulo desses organismos mortos ao longo de milhares de anos levou a formação de torres maciças (“cabeços”), cujas pontas podem chegar até a superfície, constituindo um enorme perigo aos navegantes desavisados.

O mero (Epinephelus itajara) é um dos maiores peixes encontrados no parcel de Manuel Luís. Ele pode chegar a mais de 2 metros e quase meia tonelada, mas infelizmente está criticamente ameaçado de extinção devido à pesca predatória. (foto: Tom/ Flickr – CC BY-NC 2.0)
O mero (Epinephelus itajara) é um dos maiores peixes encontrados no parcel de Manuel Luís. Ele pode chegar a mais de 2 metros e quase meia tonelada, mas infelizmente está criticamente ameaçado de extinção devido à pesca predatória. (foto: Tom/ Flickr – CC BY-NC 2.0)

Mas o que tudo isso tem a ver com um parque para preservação ambiental? É que o parcel de Manuel Luís tem uma enorme importância para a biodiversidade marinha. Ele constitui o maior banco de corais da América do Sul e serve como ligação para a fauna marinha entre o litoral brasileiro e as ilhas do Caribe. Em meio às suas formações rochosas e os restos das embarcações afundadas vivem cerca de 140 espécies de peixes. Entre eles, estão peixes-papagaios, peixes-morcegos, garoupas, barracudas e cirurgiões. Entre os maiores e mais ameaçados habitantes do local estão meros e tubarões-dos-recifes.

O parcel de Manuel Luís atua como importante área de reprodução e berçário para inúmeros animais marinhos, como o tubarão-dos-recifes (Carcharinus perezi), também conhecido como tubarão-bico-fino. (foto: Jack/ Flickr – CC BY-NC-ND 2.0)
O parcel de Manuel Luís atua como importante área de reprodução e berçário para inúmeros animais marinhos, como o tubarão-dos-recifes (Carcharinus perezi), também conhecido como tubarão-bico-fino. (foto: Jack/ Flickr – CC BY-NC-ND 2.0)

Além dos peixes, há também uma enorme diversidade de invertebrados. São cerca de 15 espécies de corais, sendo algumas exclusivas do litoral brasileiro e uma delas, o coral-de-fogo Millepora laboreli, endêmica do parcel de Manuel Luís. Completando a rica diversidade local, há ainda muitos moluscos, esponjas, crustáceos e algas.

Atualmente a localização do parcel de Manuel Luís encontra-se bem informada nas cartas náuticas – o equivalente marítimo dos mapas terrestres – e nenhum naufrágio é registrado na região há mais de 30 anos. Uma ótima notícia para os navegadores e também para as criaturas marinhas, que podem viver tranquilas no mais antigo parque estadual marinho do Brasil.

*Fonte: Ciência Hoje das Crianças

Tags: ArtigosBancos de AreiaEstado do MaranhãoLitoral brasileiroLitoral do MaranhãoNaufrágiosParcelParque Estadual Marinho do Parcel de Manuel Luís.
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