As areias do desastre: suas alterações e o novo Pantanal, o que veio dessa areia.
Por Nelson Araújo Filho*
A Planície do Pantanal Brasileiro é uma depressão formada há 60 milhões de anos (período terciário) e vem sendo preenchida ao longo desse tempo, por sedimentos trazidos pelos corpos hídricos dos rios Paraguai, São Lourenço, Taquari e Aquidauana. Nesses sessenta milhões de anos, foram depositados, em camadas, mais de 500 metros de sedimentos, sendo este um processo contínuo de transporte por ações hídricas, eólicas e precipitações.
No entanto, o avanço econômico promovido no Planalto circundante, desde os anos 1960, acelerou e aumentou o volume de deposição. Esses acréscimos, de velocidade e volume, constituem os sedimentos indevidos que inundam a Planície.
A origem dos sedimentos indevidos está relacionada ao desmatamento, consequência direta do avanço econômico. Com o desmatamento, tem início o derrame extraordinário de material erosivo através do sistema de tributários da Bacia do Alto Paraguai.
A invasão acelerada e desproporcional das areias, os sedimentos indevidos, na Planície é o maior desastre ambiental do Brasil. E o mais silencioso.
O presente trabalho reúne observações realizadas ao longo de 13 anos de andanças no Pantanal e, por elas, se pretende apontar o assoreamento da Planície, indicar sua localização, e as consequências mais visíveis. É necessário romper o silêncio.

A invasão das areias do Planalto provocaram mudanças importantes na morfologia da Planície, pelos alagamentos permanentes que daí surgiram, e deixaram um vasto legado de prejuízos econômicos.
Em um dos processos de invasão na Planície do Pantanal, as areias translocadas do Planalto foram assoreando a calha dos rios Paraguai e Cuiabá/São Lourenço, entre Cáceres-MT e Poconé-MT ao Norte, até Corumbá-MS ao Sul, de tal modo que parcela importante das águas desses rios extravasou de modo permanente, desde meados dos anos 1970, para extensas áreas marginais, inviabilizando a atividade econômica da pecuária, que ali era soberana, com os enormes prejuízos, de diversas ordens, daí oriundos, provocando, ainda, alterações ambientais e também a reconstrução natural do meio.
O fator principal da mudança ocorreu no regime de inundação que, de periódico, passou a ser permanente. A Planície deixou de ser inundável. Ela foi transformada em inundada.
O material cartográfico do IBGE retratando essa região no início dos anos 1970, confeccionado a partir de aerofotogrametria obtida entre os anos de 1966 e 1967, ao descrever o terreno revela, de modo direto, o ciclo periódico das águas de inundação e, bem assim, a pujança da atividade econômica da pecuária extensiva, via da indicação de cercas, estradas vicinais, trilhas e sedes de fazendas – https://bdgex.eb.mil.br/bdgexapp/mobile/ .
Todavia, ao final do ciclo de seca que durou de 1959 a 1974, a Planície – já nos primórdios de 1975 –, com o advento de um novo ciclo de cheias, conheceu uma inundação extraordinária que, hoje, sabe-se que foi potencializada pelo início do assoreamento dos rios.
A alternância dos ciclos de predominância entre cheia e seca, no regime de inundação da Planície do Pantanal, constitui evento já mapeado e sem controvérsias. A inundação promovida pelo novo ciclo trouxe a novidade da permanência das águas ao longo dos terrenos marginais dos rios, processo este que foi se consolidando nos anos seguintes.

menor volume de água os alagados mantém seu vigor
No ciclo de cheia que havia se iniciado, o maior volume de água partilhando a calha dos rios com a areia indevida ali não encontrou abrigo. Espalhou-se de modo permanente sobre extensas áreas de inundação. Não mais recuou, nem mesmo nos períodos sem chuva.
De 1975 a 2020, a inundação só cresceu em extensão e profundidade. Em poucos anos, expulsou o fazendeiro e o gado.
Não é por outra razão que a região alagada passou a concentrar parques e RPPN’s. Na impossibilidade de aproveitamento econômico tradicional, os campos em que a areia indevida promoveu o alagamento, ganharam eles a vocação quase que exclusiva da preservação.
Além do caos econômico, os primeiros anos dos alagados também foram marcados pelas alterações do meio. A região era conhecida por se assemelhar ao semiárido. Águas só de chuva ou de poço profundo. O cerrado pobre, na medida da água escassa.
As águas permanentes tudo alteraram.
No lugar das pastagens nativas chegaram as macrófitas – em exuberantes quantidades, rainhas das campinas e moldura dos inúmeros espelhos d’água. As lagoas, grandes, belas – ocupando os rodeios dos pantaneiros.
Nas cordilheiras de cerrado fraco, a reconstrução natural ergueu florestas de Cambará e, mais recentemente, de Guanandi (de maior resistência à inundação).
A descrição é empírica. Apesar das evidências saltarem aos olhos de todos que as contemplam. Faltam pesquisas de toda natureza. Da química à dinâmica das águas. Nos alagados, Darwin ensina on line. Mas falta o estudo.

O relato também não é completo sem que se aponte a vulnerabilidade dos atuais e parcos habitantes da região, os ribeirinhos (para o que concorre a impossibilidade da atividade econômica tradicional e a exaustão dos recursos pesqueiros), a absoluta desocupação dos terrenos para áreas além das margens e sua utilização controversa, em se tratando de conservação e preservação.
No resumo, a areia ditou o surgimento de vasta região conceitualmente diversa, no interior da Planície do Pantanal Brasileiro. Isolada, desocupada e empobrecida, em cuja reconstrução natural sobressai o inacessível, o selvagem e o inóspito.
A seca de 2020. Os incêndios e a assinatura da areia no desastre. Lições.
O ciclo de seca iniciado em 2020 permitiu que fossem esses eventos e sua extensão facilmente visualizados.
Na verdade, foram os incêndios que vieram no rastro da seca que permitiram a compreensão do cenário e da extensão do desastre da areia.
O esplendor do fogo provocou reações de espectadores ainda mais inflamadas. E, nem por isso, adequadas.
Os pantaneiros, todavia, já sabiam antecipadamente, quando o fogo começou, das conclusões que os trabalhos do LASA/UFRJ, referentes aos incêndios de 2020 e 2021, vieram demonstrar de forma científica, as quais serviram de referência para as premissas informadas neste texto.
Por eles, observa-se que os incêndios ocorreram exatamente na região em que a areia fez a água se assenhorear dos campos, Sul de Cáceres-MT e Poconé-MT, entre os rios Paraguai e Cuiabá/São Lourenço, até Corumbá-MS. A região dos territórios desocupados. Alagados perenes por mais de 40 anos.
Sucedeu, então, no início de um severo ciclo de seca, que o volume de água dos rios, muito reduzido, voltou a se conformar nas calhas. As águas que estavam nos campos até então alagados, a partir de dezembro de 2019 começaram a recuar de volta para os rios. Em julho de 2020, os campos estavam praticamente secos, expondo uma grande quantidade de material orgânico em decomposição. Muito metano neste processo.
De agosto para outubro, tudo seco, o fogo – até então pontual – mostrou todo seu vigor.

Nas áreas dos parques – que são mais extensas –, o processo de consumo do material combustível foi mais longo. O vigor também se explica por conta do formato da disposição do material orgânico. Nos alagados, a vegetação se acomoda em camadas sobrepostas e com o recuo das águas, camadas superficiais que foram secando, foram consumidas pelo fogo que prosseguiu até a queima de todas as demais camadas.
Em novembro de 2020, os campos queimados estavam como que completamente nus. Vegetação nenhuma e pó, muito pó das cinzas. Cenário pior que o do Chaco no auge da seca. Terreno liso, afundado e aplainado de pesada lâmina d’água para todo o lado. Depois de 45 anos, o pneu voltou a rodar naqueles pantanais.

As pesquisas do LASA/UFRJ apontam o fogo apenas nos alagados que secaram. Não houve incêndio no Pantanal. Fogo correu apenas nos alagados das areias.
E não foi pouco. Ao longo do complexo Paraguai e Cuiabá / São Lourenço, são 4 milhões de hectares. Essa é a extensão do desastre provocado pela areia nas campinas. Foi esse o território que a areia tomou do Pantanal e da pecuária. Foi ali também onde a natureza promoveu sua reconstrução.
O levantamento do LASA/UFRJ confirma o quanto vem sendo dito, notando-se o deslocamento da intensidade do fogo para as áreas mais ao Sul, próximas a Corumbá-MS, ao longo de 2021, acompanhando a dinâmica do recuo pela corrente do rio, de Norte para o Sul.

No corrente ano, essa tendência continua sendo observada. Os focos mais expressivos de incêndio deslocaram-se de Corumbá-MS, no sentido da corrente, e sempre em alagados permanentes castigados pela seca: proximidades da foz do Miranda e brejo do rio Negro, por exemplo.
Os ensinamentos do fogo são importantes. Não é correto generalizar a ocorrência de incêndios no Pantanal. Os eventos de maior expressão, ainda que tenham ocorrido em extensas áreas, referem apenas aos alagados oriundos do processo de assoreamento e que foram atingidos por estiagem severa.
As regiões da Planície do Pantanal Brasileiro, sem sinais importantes de invasão de areia, ocupadas pela atividade econômica, não foram atingidas pelos incêndios de 2020 e 2021. Esses terrenos sequer produzem o material de combustão nas quantidades observadas nos alagados de areia.
Os mapas do LASA/UFRJ são contundentes. Falam por si no que diz respeito à localização, dinâmica e extensão dos incêndios. A explicação que ele não fornece, pertinente ao motivo desses eventos é oferecida no presente trabalho.
O fato dos incêndios em áreas de transição, próximas à periferia dos alagados permanentes, como tais, eventualmente fora desse perfil, não compromete as conclusões acerca do fogo oriundo da areia, mas pode remeter a ações dolosas como as que foram relatadas pelo Greenpeace, em documento específico divulgado no exterior (Making Mincemeat of the Pantanal, publicado pelo Greenpeace Internacional em 3 de março de 2021 – https://www.greenpeace.org/international/publication/46577/pantanal-brazil-fires-jbs-meat-cattle/ ).
Importante também desmistificar a busca dos culpados. Na ótica do presente trabalho, a circunstância do desastre ambiental, somada ao ciclo de seca incomum, produziu os incêndios. A presença do homem pode muito bem ter sido o estopim; mas, apenas o disparo do inevitável. Os incêndios ocorreram sob determinado contexto. A presença do homem não foi o fator determinante e as eventuais ações dolosas, pontuais, não detinham poder de influência sobre o todo.
O homem diretamente provocou o assoreamento. Mas no cenário dos incêndios, seu papel é menor. O Pantanal arde. Sempre ardeu. Pantanal é lugar de extremos.
Das conclusões que se pode extrair dos incêndios, a mais universal, a que transcende o Pantanal, refere aos nefastos efeitos da desocupação e da inatividade.
Os territórios assolados pelas grandes queimadas de 2020 e 2021, todos basicamente desocupados, graciosamente ofereceram ao fogo tudo que se pretendeu resguardar através dos parques e RPPN’s ali instalados. O fogo levou tudo que não se tocou, tudo que foi proibido tocar nas áreas abandonadas, segundo a cadência de invasão das areias.
O aprendizado que se espera que tenha sido observado desse contexto é que o modelo, qual seja ele, que resulte em desocupação, abandono e inatividade econômica, carrega seu próprio dispositivo de destruição.
A prevenção, através do uso sustentável, contraponto que é bem oferecido ao Mundo pelo homem pantaneiro, na forma da ocupação econômica que eles promovem desde os primórdios, constitui a melhor das alternativas.
Claro que nos alagados a vocação é diversa. Nos campos de águas não se pode cogitar de pecuária. Mas, sob outra modalidade, as vigorosas oportunidades estão disponíveis, prontas para o início de um novo ciclo econômico.
As areias do Taquary e o Payaguas dos Xarayes
A compreensão da origem do fogo é importante para fixar a questão do assoreamento. Todavia este não se resume àquele.
De fato, o assoreamento da Planície do Pantanal também abrange as areias derramadas no Taquary e seu grande alagado, o Payaguas dos Xarayes.
No processo de assoreamento, o Taquary, diversamente do Paraguai, não conservou a integridade de sua calha. O alagado permanente de 800 mil hectares que ele formou resulta da evasão total de suas águas pelo Arrombado do Caronal. Uma vez dispersas na savana, as águas do Taquary prosseguiram rumo oeste em direção à parte Sul da sub-região do Payaguas, até o encontro com as calhas com os rios Paraguai e Paraguai-Mirim – onde desaguam após uma marcha de 160 km por campos anteriormente produtivos.

original foram perdendo o pulso, na Planície inicialmente invadida, a do Caronal. Na imagem, as partes mais escuras são os espelhos de água, com profundidades naquela ocasião de 50 cm a 3 m. As manchas mais claras referem à vegetação aquática. As áreas de arvoredo são partes mais altas nas campinas, comuns no Pantanal, conhecidas como cordilheiras. Atualmente podem ser denominadas de ilhas, as quais são também tomadas pelas águas nos períodos de cheia.
O Payaguas dos Xarayes tem duas características marcantes: a beleza de suas águas cristalinas, adornadas pelo colorido da vegetação aquática, em que resultou o processo natural de reconstrução, e o encontro com as águas do rio São Lourenço, nos campos por ele alagados, ao Sul das proximidades de sua foz.
Somados, os alagamentos de Taquary e São Lourenço, no Payaguas dos Xarayes, atingem 1 milhão de hectares, tomados das campinas originais.
Payaguas dos Xarayes situa-se ao longo das margens direita dos rios São Lourenço, Paraguai e Paraguai-Mirim.
O alagado, a partir do início do Paraguai-Mirim, não sofreu recuo com o retorno do ciclo de seca. Apenas teve sua profundidade reduzida e, por isso mesmo, não foi atingido pelos incêndios.
Assim como o assoreamento dos rios Paraguai e Cuiabá /São Lourenço, a questão do Taquary permanece, na essência, desconhecida e incompreendida. A lenda da dragagem ainda povoa o imaginário do pantaneiro da região, e isso não contribui positivamente.

Ao longo das últimas três décadas, o processo de reconstrução produziu morfologia própria nos alagados e, com certeza, outra ação antrópica não irá corrigir a anterior. Não deve ser por coincidência que Roberto Carlos, no mesmo período em que teve início o desmatamento no Planalto Leste, vaticinou “que um erro não conserta o outro. Isso é o que eu penso” (Canção O Progresso, de Roberto e Erasmo de 1976).
O Pantanal ignorado. O que não é visto, não existe.
Questão importantíssima que emerge do assoreamento é a razão do seu desconhecimento.
Não há dúvida que o pantaneiro atingido pela areia não foi capaz de levar ao mundo a perda de suas terras, sua dor, seu empobrecimento. Foram décadas de um silêncio absurdo.
O fenômeno ocorreu e vem ocorrendo em lugares isolados, aonde poucos vão. Para os de fora, do chão ou do barco, é impossível ver o que se passa ao redor. Só voando se pode dimensionar as águas. Mas esse é apenas o primeiro passo. Daí tem que conhecer a história. E foi preciso fogo para que o desenho fosse revelado em sua plenitude.
No Pantanal assoreado a agonia foi lenta. Sem testemunhas. A baixíssima densidade populacional minimizou o impacto no homem. A falta de acesso impediu a observação dos eventos.
Pior de tudo, faltaram espetáculo e drama em altas doses. Mortes. A história do pantaneiro e da areia que o expulsou não deu manchete, não vendeu jornal e nem publicidade.
Patrimônio natural não tem valor. Pode ser bulido, alterado, danificado, não conta. Não contou sequer o fim da produção do gado, que pouca não era.
A soma de todas essas circunstâncias marcou o assoreamento com a cruz do invisível. O que não é visto, não existe.
É verdade também que discernimento faltou para todos os atores. No caldeirão da incompreensão, do isolamento e da falta de voz, pagaram Pantanal e pantaneiro pela riqueza de outros.
Mais grave ainda, a penumbra que baixou sobre os homens e a região impediu que fossem tomadas quaisquer ações concretas para efetiva solução do problema. Enquanto se acreditou em aparências, as coisas só pioraram. Entender o que se passa vai fazer toda a diferença.
Entender o que é realmente viável, respeitando o valor do patrimônio natural consolidado, vai ser o limite entre o que ficou para trás e a perspectiva de um futuro diferente, o do renascimento do trabalho e da geração de riqueza naqueles campos – hoje de águas – do Pantanal.
Epílogo
No presente, é muito provável que a fase dos incêndios já tenha passado. O fluxo reduzido de água não permite a recomposição dos estoques de material combustível e, sem ele, fogo não há.
No curso normal dos ciclos no Pantanal, em breve a água voltará em maior abundância e, novamente, as calhas constantemente abastecidas de sedimentos indevidos repetirão o processo de expulsão e alagamento permanente. O impressionante fluxo das areias nos rios é a maior garantia desses eventos.

O tempo que vão ficar? Muito. Seguramente muito tempo ainda depois de quando tiveram eficácia as medidas de contenção dos sedimentos indevidos e elas, ditas medidas, sequer foram planejadas.
A espessura da areia, fina ou grossa na Planície, segundo sua origem, na voz dos doutos, também é uma referência importante na promessa do tempo de permanência.
As águas vão voltar e os imensos alagados também. O conhecimento desse cenário é o que importa.
Apenas pelo conhecimento dessa realidade, e tão importante quanto, sua aceitação, sua conformidade, será possível a construção de medidas adequadas de conservação e preservação, através da reintrodução de atividade econômica.
Sem a geração de riquezas, preservar e conservar é um sonho distante.
Entender o fenômeno do assoreamento é também o primeiro passo seguro para proporcionar a recriação da biodiversidade nativa e de algumas espécies quase extintas e para o planejamento de iniciativas sustentáveis, necessárias para o reaproveitamento dessa parte significativa do Pantanal Brasileiro.
Um Pantanal desconhecido, alterado pela areia que vem do Planalto, submerso no esplendor de suas belas águas. Situado além da compreensão e, mais ainda, das respostas de suas demandas.
Publicado originalmente em REVISTA DO IHGMS – N. 3 – 2022 do Instituto Histórico e Geológico de Mato Grosso do Sul. (Imagens do acervo do Instituto Agwa)
*Nelson Araújo Filho – Dirigente do Instituto Agwa, andarilho e apaixonado pelo Pantanal.
O Instituto AGWA atua em favor da preservação e conservação dos territórios alagados, tendo por base a geração de riquezas com a introdução de outras práticas econômicas sempre ao abrigo da ocupação e uso sustentável e pela valoração do patrimônio natural transformado e consolidado, por ação da natureza, ao longo das últimas décadas. Os projetos de preservação formulados pelo AGWA são projetos econômicos. A geração de riqueza garantindo a preservação e promovendo a inclusão social. O Instituto AGWA também se preocupa em divulgar o assoreamento e seus efeitos de modo a conferir a esses eventos a real expressão que possuem e, assim, afastar da planície alagada o silêncio danoso que o desconhecimento legou para o Pantanal e sua gente.
Fonte: o AUTOR
Publicação Ambiente Legal, 16/12/2022
Edição: Ana Alves Alencar
As publicações não expressam necessariamente a opinião dessa revista, mas servem para informação e reflexão.