Portal Ambiente Legal
No Result
View All Result
  • Home
  • Geral
  • Ambiente Livre
  • Clima e Energia
  • Justiça e Política
  • Sustentabilidade
  • TV AmbLeg
  • Sobre
segunda-feira 9 de junho de 2025
Portal Ambiente Legal
  • Home
  • Geral
  • Ambiente Livre
  • Clima e Energia
  • Justiça e Política
  • Sustentabilidade
  • TV AmbLeg
  • Sobre
No Result
View All Result
Portal Ambiente Legal
No Result
View All Result
Home Geral

Unesp pesquisa pasto ecológico e mais lucrativo

by Portal Ambiente Legal
29 de janeiro de 2018
in Geral
0
Unesp pesquisa pasto ecológico e mais lucrativo

DCIM101MEDIA

167
SHARES
2.1k
VIEWS
EmailFacebookLinkedinTwitter

Visando conservar a natureza e obter lucro a experiência mostra que pode ser possível reduzir emissão de metano e, ao mesmo tempo, acelerar ganho de peso do gado

 

DCIM101MEDIA
Por Sebastião Nascimento*

Conservar a natureza e obter lucro. Esse conceito dá sustentação a uma das mais importantes experiências feitas no Brasil visando reduzir a emissão de gás metano na atmosfera e, ao mesmo tempo, acelerar o ganho de peso do gado nelore no sistema de pastagem tropical.

O projeto foi elaborado e está sendo conduzido por pesquisadores da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de Jaboticabal (SP).

O metano (CH4) é o principal gás de efeito estufa gerado pela pecuária. Produzido pelo sistema digestivo do boi e eliminado pela boca e narina, é o segundo gás que mais contribui para o aquecimento global. Conhecer quanto o bovino de corte emite e as causas que influenciam é fundamental para a sustentabilidade da pecuária e o aprimoramento da prática.

Os experimentos são feitos desde 2014 e seguirão até o ano de 2021, porém, as pesquisas científicas remontam a uma década, informa o professor da Unesp e coordenador do projeto, Ricardo Andrade Reis. Ele é zootecnista com formação em pastagem. “Procuramos integrar o sistema, manejando ao mesmo tempo o pasto, os animais e o solo. Há ainda uma inter-relação com o clima e o mercado.”

Segundo o estudioso, a pecuária moderna deve atuar integrando todos os elos da cadeia produtiva. “A responsabilidade tem de ser repartida por todos, e o sistema só funciona se houver lucratividade”, afirma Ricardo. Essa dinâmica está sendo cada vez mais adotada no Brasil e é necessária, à medida em que o país se consolida como um dos maiores exportadores mundiais de carne, enquanto, paralelamente, exigências ambientais se acirram por parte do consumidor interno e internacional.

A pecuária praticada no Brasil é criticada por ser emissora de gases. Nos últimos dez ou 15 anos, no entanto, alta tecnologia genética, melhora considerável na alimentação e manejo do gado e pasto encarado como cultura mitigam os impactos ambientais. E mais: segundo Ricardo Reis, pastagens bem manejadas absorvem carbono e compensam o metano emitido pelas vacas. “Desmitificam assim o papel da atividade como vilã no processo de aumento das temperaturas globais. A opinião pública tem de receber informações seguras acerca dos resultados positivos referentes ao salto tecnológico nas fazendas. A pecuária de ponta hoje interage com a natureza, ajuda na conservação ambiental”, enfatiza Ricardo.

Os experimentos na Unesp comprovam. A adubação de pastagens de gramíneas tropicais com nitrogênio e a suplementação da dieta com nutrientes selecionados têm resultado na redução das emissões de gases de efeito estufa e no aumento do ganho de peso por hectare, o que se traduz em eficiência econômica. O projeto tem colaboração de especialistas da University of Queensland, da Austrália, da University of Florida, dos EUA, da Embrapa Pecuária Sudeste e da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta), Polo Regional de Assis.

É financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). O auxílio chega também de empresas privadas, que colocam seus produtos nos experimentos. O financiamento da Fapesp e a colaboração das empresas mantêm ativo o trabalho em tempos de verbas escassas para as universidades públicas.

Baquiarão 

“Regulamos as emissões de carbono por meio do manejo da forragem e também pela incorporação de nutrientes selecionados na dieta do boi”, observa Ricardo. O nelore – hoje são 250 cabeças – pasteja o capim braquiarão, cuja origem é a África, em área de 57 hectares. Para o período 2017/2018, a expectativa é o número de animais subir para 330.

Estão sendo feitos dois experimentos na estação das chuvas. Em um, o capim é manejado com 25 centímetros de altura e adubado com 180 quilos de nitrogênio por hectare ao ano. Os pesquisadores avaliaram o aumento das taxas de lotação e também as emissões em função da aplicação do fertilizante nitrogenado.

O nitrogênio, quando aplicado nas pastagens, tem a função de aumentar a produção de matéria seca, a disponibilidade de forragem e, por consequência, a capacidade de suporte da área, principalmente na época quente e chuvosa do ano, quando a eficiência de resposta à adubação nitrogenada é maior.

Ricardo Reis explica que o aumento da disponibilidade de forragem e o manejo racional das pastagens garantem a melhoria da qualidade nutritiva do pasto, o que torna possível aumentar a taxa de lotação animal sem comprometer a produção. Ele observa que, em resultados preliminares, a taxa de lotação foi a 4,5 UA/ha (unidade animal por hectare), considerada boa. O conceito de 1 UA refere-se a um animal com 450 quilos de peso vivo.

No segundo experimento, a dieta do gado é acrescida de suplementos proteicos como farelo de soja e milho e polpa cítrica, e a UA sobe 0,5%, melhorando o ganho de peso. Além de o gado ficar mais pesado, as emissões de metano foram inferiores às do setor pecuário sem fertilização, segundo o professor. Ficou constatado também que o animal mais eficiente economiza na alimentação e gera menos fezes, que emitem metano. Daí a importância da genética, diz Ricardo.

O professor afirma que o bezerro chega desmamado e com 7 a 10 meses de idade para a experiência – que só faz, portanto, recria e engorda. Fica pronto para abate com 20 a 22 meses de idade e peso ao redor de 510 quilos. Para se ter ideia do tempo de engorda, a média brasileira ainda supera os 40 meses. “A estratégia é trabalhar com o animal jovem e com alto potencial genético. Ele come menos, a conversão alimentar é mais rápida, e fica pouco tempo no pasto. A emissão é aplacada, evidentemente”, diz.

Os animais tiveram ganho de peso diário variando de 800 gramas a 1 quilo. A média no Brasil, sem adubação nitrogenada, é de 500 a 600 gramas. “O menor tempo de engorda libera áreas de pasto mais cedo pelos animais e a emissão de metano é diminuída. A tecnologia permite ainda que áreas degradadas sejam destinadas a outras finalidades, como florestas nativas ou cultivadas”, afirma Ricardo.

m2_qLiRqTV

 

*Fonte: GloboRural

 

Tags: aquecimento globalemissão de metanogás efeito estufapasto ecológicopecuária sustentávelsustentabilidade na pecuária
Previous Post

FALTAM GRILHÕES PARA SÉRGIO CABRAL

Next Post

Crimes ambientais no Brasil passado a limpo por Pinheiro Pedro

Next Post
Crimes ambientais  no Brasil passado a limpo por Pinheiro Pedro

Crimes ambientais no Brasil passado a limpo por Pinheiro Pedro

Deixe uma resposta Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  • Trending
  • Comments
  • Latest
PERIGO NO TRONCO DAS ÁRVORES

PERIGO NO TRONCO DAS ÁRVORES

24 de abril de 2019
MANUSCRITO JESUÍTA DESCOBERTO NO BRASIL REVELA INCRÍVEL CONHECIMENTO DE ASTRONOMIA

MANUSCRITO JESUÍTA DESCOBERTO NO BRASIL REVELA INCRÍVEL CONHECIMENTO DE ASTRONOMIA

8 de fevereiro de 2023
LINHA VERDE – DISQUE DENÚNCIA AMBIENTAL

LINHA VERDE – DISQUE DENÚNCIA AMBIENTAL

8 de junho de 2020
Carro movido a água funciona mas não é permitido no Brasil

Carro movido a água funciona mas não é permitido no Brasil

20 de março de 2015
LINHA VERDE – DISQUE DENÚNCIA AMBIENTAL

LINHA VERDE – DISQUE DENÚNCIA AMBIENTAL

231
Banco de Remédios  amplia atuação em São Paulo

Banco de Remédios amplia atuação em São Paulo

227
Carro movido a água funciona mas não é permitido no Brasil

Carro movido a água funciona mas não é permitido no Brasil

170
RECICLAGEM PAGA A CONTA DE LUZ

RECICLAGEM PAGA A CONTA DE LUZ

45
EM DIA MUNDIAL DO AMBIENTE, GUTERRES PEDE TRATADO AMBICIOSO CONTRA PLÁSTICOS

EM DIA MUNDIAL DO AMBIENTE, GUTERRES PEDE TRATADO AMBICIOSO CONTRA PLÁSTICOS

6 de junho de 2025
USO EXCESSIVO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA AMEAÇA O FLUXO DOS RIOS NO BRASIL, APONTA ESTUDO

USO EXCESSIVO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA AMEAÇA O FLUXO DOS RIOS NO BRASIL, APONTA ESTUDO

28 de maio de 2025
SÉRIE “NO PANTANAL TEM GENTE” – 3º EP – INSTITUTO AGWA

SÉRIE “NO PANTANAL TEM GENTE” – 3º EP – INSTITUTO AGWA

28 de maio de 2025
O EQUÍVOCO QUE LEVA À CENSURA

O EQUÍVOCO QUE LEVA À CENSURA

28 de maio de 2025

LEGISLAÇÃO, MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE
Portal Ambiente Legal é mantido pela AICA – Agência de Inteligência Corporativa e Ambiental. Todos os Direitos Reservados.
Av. da Aclimação, 385 – 6º andar – Aclimação – CEP 01531-001 – São Paulo – SP – Tel./Fax: (5511) 3384-1220

No Result
View All Result
  • Home
  • Geral
  • Ambiente Livre
  • Clima e Energia
  • Justiça e Política
  • Sustentabilidade
  • TV AmbLeg
  • Sobre