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AGORA TEMOS ÍNDICE DA SAÚDE DO OCEANO NO BRASIL

by Portal Ambiente Legal
21 de maio de 2014
in Geral, Justiça e Política
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AGORA TEMOS ÍNDICE DA SAÚDE DO OCEANO NO BRASIL
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 oceano

 

Por Antonio Fernando Pinheiro Pedro

A Regional-Scale Ocean Health Index for Brazil

A revista científica  norte americana, Plos One,  mídia californiana consagrada por publicar análises sistematizadas do status ambiental e de saúde humana do planeta, publicou trabalho denominado   Uma Escala Regional de Saúde do Oceano – Índice para o Brasil (OHI-Brasil), lançado em abril de 2014.

O Índice é o resultado de pesquisas realizadas nos 17 estados situados na costa brasileira. Foram coletados dados ambientais, sociais e econômicos. A iniciativa é inédita.

O estudo foi realizado pelo Departamento de Ecologia, Evolução e Biologia Marinha, da Universidade da Califórnia – Santa Bárbara, EUA. Para a consecução do trabalho concorreram esforços de especialistas de  outras universidades americanas e de ambientalistas ligados a ONGs representativas.

A pesquisa foi realizada sob a coordenação da pesquisadora Cristiane Elfes, que  declarou: “Sabemos que ainda há pontos a aprimorar, mas o primeiro passo foi dado. Esperamos  fazer do OHI-Brasil um programa conduzido por instituições brasileiras, para monitorar a situação dos mares a longo prazo. Essa é uma ferramenta fundamental para a tomada de decisões no ambiente marinho”.

O trabalho faz parte de um projeto mundial, que busca maiores e profundos conhecimentos sobre os oceanos, sua saúde biológica, física, econômica e social. O objetivo é mensurar o uso sustentável que pessoas e governos fazem dos recursos e serviços oferecidos  pelo ecossistema marinho nas áreas costeiras.

O Brasil foi escolhido para a pesquisa regional, por conta da grande extensão litorânea, contínua,  banhada pelo Oceano Atlântico e  pela grande diversidade de ecossistemas e população nessas áreas.

Governos estaduais navegam o oceano às cegas

ohi2Uma dificuldade surpreendente, que  marcou a coleta de dados pelos pesquisadores, ocorreu  no setor da pesca. “Eles simplesmente não existem para todos os estados”, contou Guilherme Dutra, diretor do Programa Marinho da Conservação Internacional (CI-Brasil) e coautor do estudo. “O governo federal parou o monitoramento pesqueiro nacional em 2011 e mesmo antes disso os dados eram descontínuos, no tempo e na distribuição espacial. É imprescindível que o governo gere informações básicas como estas, pois sem monitoramento não há gestão sustentável”, enfatiza Dutra.

Outras surpresas apresentadas no índice foram as pontuações baixas nos setores de turismo e recreação, produtos naturais, aquicultura e provisão de alimentos.

Esses fatos lamentáveis, constatados durante o trabalho executado pelos organismos norte-americanos, demonstram  má gestão governamental  revelam  utilização inadequada dos recursos disponíveis nas áreas oceânicas brasileiras.

O estudo constatou que  as áreas protegidas,  projetadas na superfície marítima, não chegam a 0,35% da área total analisada. As áreas protegidas se restringem a Parques e Reservas Extrativistas e, com algum esforço institucional,  chegam a 1,6% se forem consideradas Áreas de Proteção Ambiental – APAs, cujo regime de uso é variado e menos restritivo.

Apesar de tudo, região costeira tirou boa nota

O Índice é focado em 10 metas:

provisão de alimentos (pesca artesanal e aquicultura);

oportunidade de pesca artesanal, produtos naturais;

armazenamento de carbono;

proteção costeira;

subsistência e economias costeiras;

turismo e recreação;

identidade local;

águas limpas e biodiversidade.

A pontuação de cada meta varia entre 0 e 100. Uma pontuação de 100 (cem) significa que o sistema avaliado atingiu a meta e oferece todos os benefícios especificados de forma sustentável, enquanto uma pontuação zero significa que, embora  existirem dados disponíveis, o Estado não desfruta de nenhum dos benefícios especificados ou  os benefícios são obtidos de maneira não sustentável.ohi

A pontuação geral do Brasil ficou em 60, com algumas surpresas negativas, conforme quadro  reproduzido neste artigo.

A nota, porém,  é considerada favorável e traz boas perspectivas. De fato, há possibilidades de melhora na pontuação, se ocorrer planejamento para o uso dos  sustentável dos recursos disponíveis, proteção à fauna e flora marinha, desenvolvimento social e econômico integrados à costa brasileira.

O estudo revela, de todo modo,  que a ingovernança brasileira sobre o  conjunto costeiro e sua  “amazonia azul” é diretamente proporcional ao número de ministérios, secretarias, agências e órgãos burocráticos erigidos em função dessa governança: paquidérmica e ineficiente.

A idéia da pesquisa tornar-se periódica e, progressivamente nacionalizada, contando com maior participação de instituições brasileiras, poderá, enfim, comprometer de forma mais positiva nossas autoridade, que poderão agir ao invés de reagir.

O artigo completo on line este disponível no site da PLOS, em:  http://goo.gl/CidvyT

 

 

Fonte: http://envolverde.com.br/saude/brasil-ganha-indice-de-saude-oceano-regional/

 

 

 

 

Tags: A Regional-Scale Ocean Health Index for BrazilAntonio Fernando Pinheiro PedroArtigosCosta brasileiragerenciamento da costa brasileiramar territorialOceano AtlânticoPLOSUma Escala Regional de Saúde do Oceano - Índice para o Brasil (OHI-Brasil)Zona Econômica Exclusiva
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