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DIVISAS EM ROTA ALTERNATIVA PARA O EIXO DO MAL?

by Portal Ambiente Legal
10 de agosto de 2025
in Destaque, Geral, Justiça e Política
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DIVISAS EM ROTA ALTERNATIVA PARA O EIXO DO MAL?
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O Brasil Entre o Sistema CIPS e o Cerco Geoeconômico sob Trump

Por Antonio Fernando Pinheiro Pedro*

Introdução

Com a ascensão de sistemas financeiros alternativos como o CIPS — infraestrutura chinesa que rivaliza com o SWIFT — desenha-se um novo mapa geoeconômico, onde o Brasil emerge como campo de batalha entre hegemonias financeiras. 

A metáfora do “ladrão hídrico de divisas” ilustra o fenômeno: fluxos que correm subterraneamente, escapando ao radar do dólar e aos mecanismos ocidentais de controle.

Se tal transição se consolidar, um eventual governo Trump poderá reagir com força, aplicando sanções, revisões sistêmicas e bloqueios diplomáticos, convertendo o Brasil em peça-chave de um xadrez hostil.

O Avanço Paralelo: CIPS e a Nova Ordem de Liquidação

É muito importante compreender como o sistema chinês “contorna” a estrutura ocidental de manutenção da higidez das finanças internacionais.
Senãovejamos: 

  • O CIPS (Cross-Border Interbank Payment System), promovido pela China, oferece liquidações em yuan sem depender do dólar.
  • É a espinha dorsal da estratégia de bypass do sistema SWIFT — e, por extensão, das sanções ocidentais.
  • Ao ser adotado em território brasileiro (via fintechs ou agentes estatais), insere o país numa rota de divisas obscura e não homologada por protocolos da OCDE e do FMI.
O “Ladrão de Divisas”: Uma Ameaça à Higidez Financeira

A adoção desse sistema destrói décadas de avanços do sistema financeiro internacional contra a corrupção, a lavagem de dinheiro, o crime organizado e o terrorismo internacional.

Ao desviar fluxos cambiais para trilhas sem rastreabilidade dolarizada:

  • Dilui-se o poder coercitivo das sanções americanas.
  • Enfraquece-se o controle do Tesouro dos EUA sobre transações internacionais.
  • O Brasil passa a ser visto como jurisdição facilitadora de transações opacas.
A Reação Trumpista: Cenário Provável

O governo Republicano dos EUA não apenas segue o combate à corrupção, ao narcotráfico e ao terrorismo… como tradicionalmente incrementa esse enforcement.

Sob Trump, o aparato geoeconômico americano tende a:

  • Reativar a doutrina das sanções secundárias (penalizando empresas e países conectados ao CIPS).
  • Aplicar auditorias severas sobre a higidez financeira brasileira, com apoio da FATF e do OFAC.
  • Adotar bloqueios financeiros preventivos, pressionando bancos e fintechs em território brasileiro.
  • Implementar a Seção 301, para aprofundar a investigação das atividades econômicas ilícitas do Estado Brasileiro e vinculação de seus agentes. 

Ou seja. Fugir do Swift… significa declarar guerra à Governança Financeira do Ocidente.

A Crise no Mercado Financeiro Consolidado

Grandes bancos brasileiros, historicamente alinhados ao sistema SWIFT – muitos deles “apoiadores do governo esquerdista do Brasil… parecem estar prestes a sofrer um golpe geoestratégico com profundos efeitos.

Nesse contexto, Bancos brasileiros enfrentam:

  • Dupla conformidade regulatória, elevando os custos operacionais.
  • Risco de rompimento de contratos internacionais.
  • Pressão reputacional por manter canais com moedas não homologadas.

Além disso, a fragmentação entre o sistema bancário formal e as novas trilhas opacas impõe uma descredibilização sistêmica da moeda brasileira e dos ativos nacionais.

Dumping Regulatório e Fintechs Ideológicas

Na verdade, a prometida “rebancarização” do sistema financeiro, tão desejada pelos grandes bancos, incomodados com a flexibilização ocorrida na gestão da economia promovida por Paulo Guedes, foi adiada pelo regime petista… para permitir a virada do leme em direção ao “Eixo do Mal”.

Senão vejamos:

Fintechs promovidas por agentes ligados ideologicamente ao governo atual praticam:

  • Dumping regulatório — operando fora do escopo do Banco Central.
  • Captura de incentivos estatais via conexões políticas.
  • Atuação sem aderência aos padrões internacionais de supervisão e compliance.

Inspiradas no modelo chinês, essas estruturas ampliam:

  • A vulnerabilidade jurídica do sistema financeiro.
  • A desconfiança dos parceiros estrangeiros.
  • A margem para corrupção institucionalizada.
Submissão Financeira e Colonização Tecnocrática

De fato, o sistema financeiro do Brasil, ao “optar” pelo regime juristocrático-lulista, cavou sua própria cova… e permitiu que o País se precipitasse para fora do sistema financeiro ocidental.

A integração brasileira ao modelo sino-centralizado traz:

  • Perda de autonomia na gestão cambial.
  • Risco de implantação de infraestruturas regulatórias estrangeiras.
  • Dependência tecnológica e sistêmica da economia chinesa.

Essa submissão não é apenas monetária — é estrutural e institucional.

Terra Sem Lei: O Paraíso das Organizações Criminosas

De fato, o Brasil pode virar uma “terra sem lei”. 

A ausência de interoperabilidade com sistemas ocidentais facilita:

  • Lavagem de dinheiro via canais alternativos.
  • Operações anônimas de cartéis e grupos ilícitos.
  • Expansão de um submundo financeiro paralelo, blindado contra auditorias internacionais.
América Latina em Reconfiguração

Os efeitos geopolíticos são enormes. E justificam a preocupação norte anericana.
Senão vejamos:

  • A China avança na criação de zonas francas sem supervisão democrática.
  • Exporta soft power regulatório, replicando modelos de controle institucional sobre infraestrutura, tecnologia e capital.
  • O Brasil corre o risco de ser integrado à nova malha tecnocrática, afastada dos valores democráticos ocidentais.
Os agentes “ponta de lança” da investida chinesa têm nome e endereço, mas sua estrutura e propósitos ainda vigoram na neblina. 
A Opacidade da Introdução Via  Aparelhamento Ideológico e Captura Financeira

A entrada silenciosa do sistema CIPS no Brasil, assim, acontece de modo:

  • Não transparente, sem debate público ou supervisão técnica plena.
  • Orquestrado por agentes políticos e empresariais ligados ao espectro ideológico progressista, com discurso geoeconômico alinhado à desdolarização e ruptura institucional.

Essa manobra revela uma tentativa de reconfiguração silenciosa da soberania financeira brasileira — sob direção ideológica alinhada ao ‘eixo do mal’.

É fato que as fintechs envolvidas, por atuarem próximas a uma estrutura cooperativa:

  • São beneficiárias de incentivos estatais sem critérios auditáveis.
  • Apresentam vínculos com ideólogos anticapitalistas e defensores de regimes autocráticos.
  • Constroem canais de escoamento financeiro paralelos, fora do alcance das autoridades internacionais e dos órgãos brasileiros de controle.

Trata-se, portanto, de uma captura estratégica — cujo objetivo é:

  • Enfraquecer os vínculos do Brasil com o Ocidente.
  • Consolidar uma nova malha de influência sobre ativos, moedas e instituições nacionais.
  • Converter o país em terminal periférico do bloco autoritário sino-russo-iraniano.
Conclusão Estratégica

O Brasil vive um dilema geoeconômico entre:

  1. Ser ponte de equilíbrio entre sistemas divergentes;
  2. Ou se tornar alvo de contenção financeira e desconfiança diplomática.

A ascensão de sistemas alternativos é inevitável — mas exige discernimento institucional, governança transparente e posicionamento estratégico claro.

A questão é grave, envolve desde a juristocracia tupiniquim à organização criminosa do PCC,  passando pela “implosão” do Sistema Financeiro Nacional do Brasil.

Nota:

Artigo baseado nas informações colhidas pelo Relatório AICA sobre a entrada dos cartões chineses no Brasil.

*Antonio Fernando Pinheiro Pedro é advogado (USP), jornalista e consultor ambiental. Fundador do escritório Pinheiro Pedro Advogados, é Diretor da AICA – Agência de Inteligência Corporativa e Ambiental, membro do Instituto dos Advogados Brasileiros – IAB, membro do Conselho Superior de Estudos Nacionais e Política da FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, membro do IBRACHINA Smart City Council e Coordenador do Centro de Estudos Estratégicos do Think Tank Iniciativa DEX. Pinheiro Pedro preside a tradicional Associação Universidade da Água – UNIÁGUA, e é Vice-Presidente da Associação Paulista de Imprensa – API. Como jornalista é Editor-Chefe do Portal Ambiente Legal e responsável pelo blog The Eagle View.

Fonte: The Eagle View
Publicação Ambiente Legal, 10/08/2025
Edição: Ana Alves Alencar

As publicações não expressam necessariamente a opinião dessa revista, mas servem para informação e reflexão.

Tags: bancos ChinaCipscomércio internacionalcontrole financeiroEstados Unidosfintechgeopolíticalavagem de dinheiroLeftlei magnitskysistema financeiro
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