Por Fernanda Médici
Três meses depois de inaugurado, o primeiro hospital veterinário público do país, implantado em São Paulo e voltado para cães e gatos, não dá conta da demanda. Localizado no Tatuapé, com 120m², conta com 24 profissionais e atende em média mil novos casos por mês. Pouco, frente à procura, o que faz o atendimento ser demorado. Um animal chega a esperar cerca de nove horas para receber os primeiros cuidados.
Mesmo assim, o diretor-geral do hospital, veterinário Renato Tartália, se mostra empolgado com a conquista do novo espaço. “Essa é uma vitória da manifestação social. Nós, da Anclivepa-SP (Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais de São Paulo), junto com algumas ONGs de defesa do animal, e com o apoio do vereador Roberto Trípoli, conseguimos estabelecer um convênio com a Prefeitura de São Paulo”, disse.
O acordo prevê repasse municipal de R$ 600 mil por mês, durante um ano, à Anclivepa-SP, responsável pelo gerenciamento do hospital.
A fila para pegar senha começa às 6h da manhã. Uma placa na porta explica que o atendimento é para os animais dos beneficiários dos programas sociais do governo, como Bolsa Família e Renda Mínima. Após conseguir uma senha, é necessário passar pela avaliação da assistente social, que define se o dono do animal tem o perfil necessário para contar com o atendimento do hospital veterinário público.
A capacidade é de realizar 25 atendimentos diários, porém, a demanda é tão grande que o hospital tem atendido mais que o dobro. O lugar ainda é desconfortável. Recepção e sala de tratamento se misturam, e as reclamações sobre tempo de espera e critério de atendimento são comuns. Tartália reconhece que ainda existem deficiências de gestão, mas afirma que atitudes estão sendo tomadas para a melhoria: “Em breve, a clínica contará com um estabelecimento de 500m², por exemplo”.
O vereador Trípoli defende a ideia de abrir outros hospitais veterinários públicos em diferentes regiões de São Paulo: “Cuidar do animal doméstico é um caso de saúde pública”, acredita.
E o plano, segundo o vereador, é mais ambicioso do que simplesmente tratar os animais de estimação. Está sendo feito um banco de dados, com as principais ocorrências, para mudar a cultura em relação ao tratamento dos animais domésticos.
Isso se justifica porque a maioria dos casos que chega ao hospital é por causa de maus tratos e negligência do dono, que, normalmente, deixa seu animal solto, correndo o risco de ser atropelado e/ou causar um acidente de trânsito. “Queremos que a sociedade tenha consciência da sua obrigação com o animal. A lei deve ser efetiva. Casos que no Brasil são ignorados, na Flórida dão cadeia”, diz Tartália.
Os maus-tratos a animais ganhou relevância em novembro de 2011, quando a enfermeira Camila de Moura foi filmada espancando seu cão, da raça yorkshire, até a morte. O filme foi distribuído pelas redes sociais e causou indignação massiva. Casos como esse são comuns. Cerca de 120 denúncias de maus tratos a animais são feitas por semana, pelo telefone 181.
Para agir em defesa do animal, a Polícia Ambiental Civil do Estado de São Paulo conta com duas delegacias especializadas, uma na zona sul e a outra na região central, de acordo com o delegado José Celso Damasceno Junior, da 1ª Delegacia de Investigações Sobre Infrações Contra o Meio Ambiente da Polícia Civil do Estado de São Paulo. “São 40 policiais, entre escrivães e investigadores, e quatro delegados para coibir abusos e maus-tratos”, disse Damasceno Júnior.
Segundo o delegado, o “mau-trato” é caracterizado pela manutenção de animais em recintos impróprios ou deixá-los debilitados por falta de alimento ou por mutilação.
Os animais recolhidos pela polícia são encaminhados a criadouros cadastrados ou ao Centro de Controle de Zoonoses da prefeitura. O crime de abuso e maus-tratos a animais tem a penalidade de detenção de três meses a um ano e de multa com valor de R$ 1.000,00. A pena pode ser aumentada em 1/6 a 1/3, se ocorrer a morte do animal. Mas, segundo o delegado, “é raro ser preso o possuidor. Na maioria dos casos, ele só assina um termo circunstanciado, que não é boletim de ocorrência”.
Proteção aos pets cria campeão de votos
Boa parte dos 132.313 votos recebidos pelo vereador Roberto Trípoli (PV) nestas eleições, o que fez dele o mais votado de São Paulo, veio de sua atuação em defesa dos pets. Trípoli foi o parlamentar que viabilizou a criação do hospital veterinário público paulistano.
Ambientalista e publicitário, antenado com o clamor que o cuidado com os animais desperta na população paulistana, Trípoli construiu sua plataforma política inteiramente sobre o tema e teve desempenho recorde entre os 55 eleitos para a Câmara Municipal de São Paulo. Na campanha, era difícil encontrar um pet shop ou loja especializada em animais na cidade sem um cartaz ou cavalete com propaganda do candidato. Nas praças, voluntários e donos de animais levavam material de campanha para distribuir, inclusive adesivos com foto de cão vira-lata, ilustrando o nome e o número do candidato.
Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Alimentos para Animais de Estimação (Anfalpet), o Brasil possuía, em 2011, 34,3 milhões de cães e 18,3 milhões de gatos. No total, contabilizando pássaros, répteis e outros bichos, existem no país cerca de 82 milhões de animais de estimação, o que equivale dizer que para cada dois brasileiros existe um pet.
O mercado de animais de estimação movimenta mais de R$ 16 bilhões por ano e conta com mais de 100 mil pontos de venda.
MEU CACHORRO MORREU NO DIA 11 DE JUNHO FUI MAL ATENDIDA CHEGUEI POR VOLTA DAS 4 HRS DA MANHA E JA TINHA FILA ELES DAO FICHAS COM NO SUS, LEMBRANDO QUE UM DIA ANTERIOR CHEGUEI LA AS 6:00 DA MANHA E JA NAO TINHA SENHA, E QUANDO MEU CACHORRO FOI ATENDIDO FOI POR VOLTA DAS 14:00 A MEDICA PEDIU EXAME DE SANGUE MEU CACHORRO ERA BRAVO E NAO TINHA ANESTESISTA TIVE QUE VOLTAR NO OUTRO DIA DEPOIS DA ANESTESIA A MEDICA DIAGNOSTICOU CANCER NA GARGANTA, O MEU CACHORRO ESTAVA COMENDO SO COMIDAS LEVES ARROS CARNE MOIDA LEGUMES FOI MARCADO COM ONCO ESSA TAL DE DRA MARINA APERTOU A GARGANTA DO MEU CACHORRO DEPOIS DE OUTRO RAIO X ACHOU QUE O MEU CACHORRO TINHA CANCER NOS PULMOES NAO FEZ NENHUM PROCEDIMENTO DE CURA NO ANIMAL PEDIU O RETORNO DO MEU CACHORRO PARA O OUTRO DIA PARA EXAMINA-LO SO QUE FOI UMA JUNTA DE CURIOSOS QUE SO MEXERAM NA GARGANTA DO ANIMAL SEM RECEITAR DEPOIS DISSO UM ANTINFLAMATORIO PARA AMENIZAR A DOR DO MEU CACHORRO QUE SE CHAMAVA LUPY QUE EU AMAVA MUITO DEPOIS DESSA MALDITA CONSULTA O MEU CACHORRO NAO COMIA MAIS ELE ESPAVA PESANDO 48 KG ANTES DE SER ATENDIDO POR ELA DEPOIS PERDEU MUITO PESO, E A OUTRA CONSULTA MARCOU PARA 15 DIAS DEPOIS DAQUELE ATENDIMENTO, NAO DEU TEMPO ELE MORREU, SO USARAM O MEU CACHORRO DE COBAIA,UM DIA ANTES O MEU CACHORRO ESTAVA PASSANDO MUITO MAL POR SER 19:00 ELES NAO ATENDERAM PEDIRAM PARA IR NO HOSP VETERINARIO DA VILA CARRAO PEDIMOS OS EXAMES FEITO POR ELES CHAPAS EXAMES DE SANGUE ETC PELO MENOS PARA DAR O DIAGNOSTICO ELES NEGARAM.(NUNCA MAIS LEVO MEUS ANIMAIS NESTE HOSPITAL) E SO FACHADA E POR SINAL MUITO FEIA PELO DINHEIRO QUE ELES RECOLHEM DA RECEITA.
Mesmo sendo uma boa este hospital realmente não esta preparado, a gestão muito ruim, critérios deveriam ser melhor avaliados.