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E AGORA? NÃO É TARDE?

by Portal Ambiente Legal
10 de outubro de 2014
in Geral, Justiça e Política
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E AGORA? NÃO É TARDE?
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Governo Lança Plano Nacional de Segurança Hídrica em plena crise de abastecimento, provocada pela falta de planejamento do próprio governo.

 

 

pnsh8

 

 

Por Antonio Fernando Pinheiro Pedro

Chegou depois, impulsionado pela crise

O governo federal lançou no dia 20 de agosto, em Brasília, o Plano Nacional de Segurança Hídrica – PNSH, que tem como propostas obras, ações e intervenções para garantir a oferta de água para abastecimento humano e atividades produtivas até 2035.

pnsh6O Plano envolve implantação de barragens, sistemas adutores, canais e eixos de integração.

O Plano também objetiva implantar medidas de governança para reduzir os riscos associados a eventos críticos, como secas e cheias.

A maior crise de abastecimento de água jamais vivida pela principal cidade do país, São Paulo, impulsionou a confecção da iniciativa do governo federal, cujo projeto já havia iniciado a passos de tartaruga em 2012.  Por conta da pressa, o plano ainda deverá ser concluído e melhor detalhado nos próximos dois anos.

O lançamento ocorreu um dia antes do governador Geraldo Alckmin anunciar que a Grande São Paulo terá abastecimento de água garantido até dezembro, contando com as chuvas de verão…

O evento do governo federal ocorreu, também,  um dia depois deste intermediar o acordo entre os governos de São Paulo e Rio de janeiro, encerrando a disputa em torno do abastecimento de água e geração de energia na bacia do rio Paraíba do Sul (São Paulo irá aumentar a vazão do Rio, liberando parte do volume represado em barragens).

Ou seja, o Plano Nacional de Segurança Hídrica – PNSH, chegou tarde e praticamente atesta que o Governo Federal poderia mesmo ter feito muito mais pela Região Sudeste que cruzar os braços e observar os estados da região destruirem o Sistema Nacional de Recursos Hídricos, como de fato fizeram.

Plano de dois vetores e dois focos

O PNSH define que até 2020 sejam identificadas as demandas e propostas as ações e obras propostas para serem executadas nos 15 anos seguintes.

A primeira fase, até 2020, analisará estudos, planos, projetos e obras,  visando equacionar a oferta de água e o controle em áreas vulneráveis. O seu foco será primordialmente a governança.

A segunda fase acontecerá até 2035, com a efetivação do prazo das intervenções propostas, integrando políticas públicas.  O objetivo maior é garantir obras que tenham natureza estruturante, abrangência interestadual ou relevância regional e garantam resultados duradouros em termos de segurança hídrica. O foco será primordialmente  a engenharia civil.

O objetivo é que as obras identificadas pelo plano sejam executadas primordialmente pelo Ministério da Integração e seus parceiros tanto no âmbito federal, quanto nos estados.

Tendo como patrocinadores-parceiros do Ministério do Meio Ambiente,  a ANA – Agência Nacional de Águas, o Ministério da Integração Nacional e o Banco Mundial, o PNSH  prevê análises sobre usos setoriais da água, conflitos existentes e potenciais, e os impactos de uso da água em quantidade e qualidade.

blá blá blá

PNSH

Consta que o  PNSH articulará e planejará ações de forma racional a fim de garantir ambientes integrados de discussão e entendimentos entre os setores envolvidos com a utilização da água, para assegurar água de qualidade e em quantidade necessária para toda a população, em qualquer época do ano.

A estrutura tecnocrata disposta no texto, por si só, requer cautela quanto à efetividade pretendida.

Durante a cerimônia de lançamento do Plano Nacional de Segurança Hídrica, a Ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira afirmou que: “Estamos hoje, com este Plano, falando de uma identidade política para o tema da água”.

“Brasileiro tem pouquíssima consciência sustentável sobre as águas, pela falsa ideia de abundância, que existe mas não é justa […] Existe o desafio de traduzir essa abundância em qualidade de vida”, afirmou a ministra.

“É uma data histórica. O Brasil é o País das águas, mas precisamos ter um uso planejado dessas águas”, lembrou o chefe de gabinete do Ministério das Cidades, Gustavo Frayha.

Atropelo evidente

Como já dissemos em outros artigos, já publicados, o que falta sobretudo ao governo brasileiro, é saber dispor corretamente dos instrumentos legais em vigor.

Usassem nossas autoridades o arcabouço legal mínimo disponível, e atropelos como esse PNSH não ocorreria, ainda mais lançado quando a água já saiu quase toda pelo ladrão das bacias hidrográficas transpostas e interligadas…

pnsh9O Plano não segue a lógica do Sistema Nacional de Recursos Hídricos, pois é implantado de forma isolada dos planos nacionais e de bacias previstos pela Política Nacional de Recursos Hídricos – PNRH. Isso porque obviamente, os organismos e conselhos previstos na Lei Federal, simplesmente não funcionam.

A única exceção é a  ANA, criada em 2000, justamente a partir da constatação que não sairia a PNRH do papel se não houvesse um uma agência executiva e reguladora, que contasse com um corpo técnico gabaritado.

Ministérios- parceiros e organismos multilaterais seriam muito bem vindos, se o plano em questão estivesse integrado com uma política nacional integrada.  Muito bem, diriam alguns – é o que se espera justamente do plano de segurança hídrica.

No entanto, o plano revela justamente que essa integração será buscada por mecanismos próprios – relacionados à Política Nacional de Recursos Hìdricos mas… quase FORA do sistema.

Com relação à Política Nacional de Saneamento Básico, então, a situação fica ainda mais crítica. Análises, projetos, estudos e obras deveriam constar de todos os planos de saneamento nas três esferas federativas… Tão só o fato de existir um Plano de Segurança Hídrica, já demonstra que o planejamento territorial implementado até agora, inexiste…

Enfim, se o plano chegou tarde, a inoperância das políticas de recursos hídricos e saneamento, por sua vez, também já vai tarde.

É, de novo, esperar para ver…

Fonte:

http://www.brasil.gov.br/meio-ambiente/2014/08/governo-lanca-plano-nacional-de-seguranca-hidrica/
http://www.brasil.gov.br/meio-ambiente/2014/08/governo-lanca-plano-nacional-de-seguranca-hidrica
http://www.nossasaopaulo.org.br/noticias/apos-disputa-rj-e-sp-fecham-acordo-sobre-uso-da-agua-do-paraiba-do-sul

 

 Antonio Fernando Pinheiro Pedro  é  advogado (USP), jornalista e consultor ambiental. Integrante  do Green Economy   Task   Force   da  Câmara  de  Comércio   Internacional,  membro  da   Comissão  de Direito Ambiental  do   Instituto dos Advogados Brasileiros – IAB, da Comissão Nacional de Direito Ambiental do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB. Jornalista,  é Editor- Chefe  do   Portal   Ambiente Legal, Editor da Revista Eletrônica DAZIBAO e editor do Blog The Eagle View.
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Tags: Antonio Fernando Pinheiro PedroArtigosIzabellaIzabella TeixeiraLei de Política Nacional de SaneamentoMinistra do Meio Ambiente Izabella TeixeiraPlano Nacional de Segurança Hídrica - PNSHPolítica Nacional de Recursos Hídricos
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