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CONSCIÊNCIA NEGRA: A HISTÓRIA DE UMA FOTO

by Portal Ambiente Legal
20 de novembro de 2020
in Geral, Justiça e Política
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CONSCIÊNCIA NEGRA: A HISTÓRIA DE UMA FOTO
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Dorothy Counts tinha 15 anos quando se tornou a primeira menina negra no colégio Harding, em Charlotte, sul dos EUA. Era 4 de setembro de 1957, e a cidade tentava a integração racial.
Dorothy Counts tinha 15 anos quando se tornou a primeira menina negra no colégio Harding, em Charlotte, sul dos EUA. Era 4 de setembro de 1957, e a cidade tentava a integração racial.

 

Por Antonio Fernando Pinheiro Pedro*

 

Sanna Dullaway, artista sueca, deu colorido à foto em branco e preto de Dorothy Counts, uma mulher de atitude que mudou muita coisa nos EUA ao tentar frequentar uma High School no final dos anos 50.

O vestido de Dorothy foi feito por sua avó especialmente para seu primeiro dia de aula. Cuspiram nele.

Centenas de alunos seguiram e acompanharam sua chegada à escola. De vez em quando alguns jogavam coisas em sua direção enquanto outros faziam gestos obscenos.

Os estudantes gritaram para ela voltar para casa. Dorothy foi em frente sem reagir.

Pode parecer pouco, mas os quatro dias em que Dorothy tentou frequentar a Harry Harding High School foi de grande importância para o e fim da segregação racial nos Estados Unidos.

Mas… qual seria a relação desse episódio com a realidade brasileira?

A relação é mais intensa que parece.

De fato, no país da integração de raças, o preconceito  racial se denotava, até pouco tempo atrás, na absoluta ausência do negro na paisagem do alto funcionalismo público  e, principalmente, na direção das empresas privadas – nacionais e estrangeiras.

Até alguns anos atrás, observar um ou vários afrodescendentes em um espaço “corporativo”, em local destinado a “autoridades”, em um lugar luxuoso ou clube exclusivo, gerava desconforto ambiental. Nada é mais complexo e doloroso, para quem é razão do “desconforto”, que, justamente, sentí-lo.

Quando não aflorado pela rejeição expressa ou agressão ao “intruso” (o que seria um ato discriminatório explícito), o preconceito dissimulado, e conscientemente negado, aflora nas atitudes comportamentais que constrangem a todos os protagonistas, exatamente nesses momentos em que o convívio social é devido.

Percebendo esse detalhe perverso, após décadas de indulgência paternal e hipocrisias, um líder da causa, José Vicente,  vislumbrou a necessidade de vencer a discriminação por meio de outra arma, que não a da militância em prol da vitimização. A arma escolhida foi a educação.

Vicente vislumbrou que a forma mais importante de vencer a discriminação era inserir o negro na paisagem cotidiana da elite urbana e rural brasileira. Essa inserção deveria passar pela meritocracia – portanto, deveria haver um esforço consciente de garantir oportunidades ao afrodescendente de obter graduação acadêmica, que lhe permitisse disputar o mercado de trabalho com as mesmas armas e condições dos  demais cidadãos brasileiros.

Isso só ocorreria se, a par de políticas públicas de inclusão social e racial, houvesse, também, iniciativas no campo educacional, voltadas meritóriamente, para a comunidade afrodescendente, sem qualquer arranjo ou regulamento discriminatório – apenas reforçando o currículo com matérias de resgate histórico da condição do afrodescendente.

Foi assim que pudemos vivenciar, abaixo do equador, a primeira experiência de um cursinho vestibular e, após muita luta, de uma faculdade formada por afrodescendentes, que no entanto não discrimina ninguém.

O exemplo vem dos EUA, que desde o Século XIX já possuíam instituições similares, ali, segregadas por conta da forte discriminação.

O fato é que as Faculdades Zumbi dos Palmares, como nos EUA, retiraram o movimento de afirmação negra do “coitadismo militante”.

A experiência de formar profissionais e inserí-los em um mercado de trabalho de nível superior, antes praticamente ocupado por brancos, revelou ser efetivamente libertadora. Superou a vitimização e conferiu dignidade à luta pela inclusão social no Brasil.

Repete, aqui, o exemplo de Dorothy, com sucesso.

Parabéns a todos os irmãos que rompem barreiras e conquistam seu espaço ESTUDANDO E TRABALHANDO, exercendo sua CIDADANIA em uma sociedade cada vez mais hipócrita e pouco cidadã.

 

VIVA ZUMBI!
ZUMBI VIVE!
ZUMBI VIVO!

 

JANTAR EM HOMENAGEM AO PREMIO NOBEL WOLE SOYINKA - UNIÃO EM TORNO DA RESISTÊNCIA INTELECTUAL E DA INTELIGÊNCIA! Reunião em torno de personalidades de peso da cultura e educação. Um reconhecimento do trabalho de resistência e luta das Faculdades Zumbi dos Palmares, a única entidade de ensino superior historicamente afrodescendente da América Latina. A qual, sem qualquer discriminação, a custos baixíssimos para seus alunos (de todas as cores), fornece ensino de reconhecida qualidade. Da esquerda para a direita: Meldon Hollis,assessor do Presidente Barak Obama e Coordenador das Universidades Historicamente Negras dos Estados Unidos (são 130 nos EUA, desde 1830...), o compositor e cantor Martinho da Vila, o Advogado Geral da União -AGU, Luís Adams, Luciane Vieira, a Ministra dos Direitos Humanos, Mulheres e Igualdade Racial, Nilma Lino Gomes, Antonio Fernando Pinheiro Pedro, o Secretário Executivo da SePPIR, o Prêmio Nobel de Literatura, Dramaturgo Wole Soyinka e o Reitor das Faculdades Zumbi dos Palmares, Jose Vicente.
Reunião em torno de personalidades de peso da cultura e educação. Um reconhecimento do trabalho de resistência e luta das Faculdades Zumbi dos Palmares.
Da esquerda para a direita: Meldon Hollis,assessor do Presidente Barack Obama e Coordenador das Universidades Historicamente Negras dos Estados Unidos (são 130 nos EUA, desde 1830…), o compositor e cantor Martinho da Vila, o Advogado Geral da União -AGU, Luís Adams, a advogada Luciane Vieira, a Ministra dos Direitos Humanos, Mulheres e Igualdade Racial, Nilma Lino Gomes, o editor-chefe do Portal Ambiente Legal e advogado Antonio Fernando Pinheiro Pedro, o Secretário Executivo da SePPIR Prof. Ronaldo, o Prêmio Nobel de Literatura, Dramaturgo Wole Soyinka e o Reitor das Faculdades Zumbi dos Palmares,  Professor Jose Vicente.

 

 

afppedro
 *Antonio Fernando Pinheiro Pedro é advogado (USP), jornalista e consultor ambiental. Sócio do escritório Pinheiro Pedro Advogados. Integrante do Green Economy Task Force da Câmara de Comércio Internacional, membro do Instituto dos Advogados Brasileiros – IAB e da Comissão Nacional de Direito Ambiental do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB. É Editor-Chefe dos Portais Ambiente Legal, Dazibao e responsável pelo blog The Eagle View.  Twitter: @Pinheiro_Pedro. LinkedIn: http://www.linkedin.com/in/pinheiropedro

 

 

 

Fonte: The Eagle View
Publicação Ambiente Legal, 20/112020 e 11/2015
Edição: Ana A. Alencar

 

Tags: Antonio Fernando Pinheiro PedroDia da Consciência Negradiscriminação racialDorothy CountsFaculdades Zumbi dos Palmaresigualdade racialJosé VicenteMovimento dos Direitos CivispreconceitoPrêmio Nobel de Literatura 2015Wole Soyinka
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