Dilma Rousseff apresentou sua defesa, discursando para o Senado Federal no dia 29 de agosto, ao final do processo de impeachment.
Entre outras declarações, a então presidente afastada disse estar sendo vítima de um golpe. “Um golpe que, se consumado, resultará na eleição indireta de um governo usurpador. A eleição indireta de um governo, que, já na sua interinidade, não tem mulheres comandando seus ministérios, quando um povo nas urnas escolheu uma mulher para comandar o país”, afirmou.
A petista foi destituída, por votação dos senadores, da presidência da República. Era praticamente certa sua derrota. Assim, o que fez foi tentar registrar sua fala “para a história”…
Luiz Felipe Pondé analisa o Discurso de Dilma Rousseff, esmiuça os detalhes, as contradições e revela o contexto histórico autoritário do “mimimi” esquerdista nele inserido.
Entenda “o conjunto da obra” nessa interessante análise:
Vídeo – canal oficial de Luiz Felipe Pondé
Luiz Felipe Pondé cursou filosofia na Universidade de São Paulo e fez doutorado pela mesma instituição com suporte financeiro da Universidade de Paris. Realizou pós-doutorado da Universidade de Tel Aviv. Atualmente, é Vice-Diretor e Coordenador de Curso da Faculdade de Comunicação da FAAP; professor de Ciências da Religião da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e de Filosofia na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP). É autor de diversas obras, entre elas: O homem insuficiente: Comentários de Psicologia Pascaliana (2001), Conhecimento na desgraça: Ensaio da Epistemologia Pascaliana (2004), Crítica e profecia: filosofia da religião em Dostoiévski (2003), Do pensamento no deserto: Ensaio de Filosofia, Teologia e Literatura (2009), Contra um mundo melhor: Ensaios do Afeto (2010), O Catolicismo Hoje (2011) e do Guia Politicamente Incorreto da Filosofia (2012).
.