Por José Roberto Faria Lima*
Na busca da perfeição escalamos degraus que exigem controle e reflexão.
Cultivando o dom da inteligência, devemos elevá-la da escala básica para novos níveis de sofisticação, como a emocional e, se possível, arranhar a cósmica.
Falo na nossa inteligência natural. Em nenhum momento abordo outro algoritmo que não seja o biológico. Inteligência artificial nem pensar .
Essa aventura nos coloca num plano que ultrapassa a realidade e nos leva para o desconhecido mundo do encantamento.
Com cenários, personagens e situações indescritíveis, totalmente inesperadas, nos obrigando a um esforço desproporcional para entendermos e encontrar o nosso papel nesse novo universo.
A inteligência já é uma evolução do instinto. Começa a florescer quando a consciência, onde repousa o bom senso, atinge um determinado grau de desenvolvimento. A inteligência é o instrumento que nos orienta na jornada da vida.
Entendido o fim almejado, a busca da perfeição, essa virtude, o dom da inteligência se imanta de valor. Confirma a convicção de que temos uma missão e um sentido para existirmos. É isso é bom.
Paralelamente e de forma simultânea, nosso comportamento e interação com outros seres humanos passa da mera troca de informes sobre outras pessoas caracterizando a fase que ainda somos criaturas medíocres para esboçarmos comentários sobre coisas, nos deixando na posição de indivíduos comuns e finalmente chegarmos a especularmos sobres ideias. Nesse ponto podemos nos auto rotular como sábios.
Transformamos conhecimento em sabedoria. Um polimento ou uma lapidação do que aprendemos. Uma modificação qualitativa do saber. Um grande salto.
Vale repetir para que fique bem claro: usando a inteligência cósmica e vivenciado a alegria de ter conseguido decifrar um complexo mistério simplesmente trocando e compartilhando ideias que absorvemos dos universos que nos cercam .
*José RobertoFaria Lima – Economista, professor, oficial da Aeronáutica e deputado federal por São Paulode 1971 a 1979.
Fonte: o próprio autor
Publicação Ambiente Legal, 08/02/2021
Edição: Ana A. Alencar
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