Decisão da Corte de Nova York, contra Donald Trump, não irá parar a sua trajetória rumo à Casa Branca
Por Antonio Fernando Pinheiro Pedro*
Chegou a ser patética a decisão da Corte da Cidade de Nova York contra Donald Trump.
Ele responde por 34 acusações de “falsificação de registros financeiros”, para esconder ao menos três “casos extraconjugais” antes da eleição americana de 2016, por meio de “suborno das pessoas envolvidas”.
A acusação se resume, portanto, a pagamento de serviços de duas atrizes pornô e um porteiro de prédio… efetuados por meio de uma revista e de advogados. O “crime” estaria no fato das transferências terem se dado sob rúbrica diversa…
Dos quatro processos criminais contra Trump, dois foram movidos por promotores estaduais e locais e outros dois são “supervisionados” por um advogado especial, nomeado pelo procurador-geral Merrick B. Garland, “para evitar a aparência de conflito de interesses”.
O promotor distrital de Manhattan, Alvin Bragg, contratou Matthew Colangelo como advogado sênior em dezembro de 2022 – quando as acusações contra Trump em relação à “invasão do Capitólio” faziam água.
Colangelo já tinha anteriormente trabalhado no gabinete do procurador-geral de Nova York e, também, no Departamento de Justiça, em Washington, na Administração Democrata, como procurador-geral associado interino.
Os democratas dizem não haver provas de que a nomeação de Colangelo tenha sido articulada por Biden ou pelo Departamento de Justiça, mas é certo que Bragg e Colangelo trabalharam juntos anteriormente no gabinete do procurador-geral de Nova York, e a nomeação de Colangelo ocorreu no momento em que Bragg intensificava sua investigação sobre o papel de Trump nos pagamentos silenciosos, feitos nas eleições de 2016.
Anteriormente, o New York Times relatou que Fani Willis, promotora distrital do condado de Fulton, Geórgia, e seu escritório estavam “consultando o comitê bipartidário da Câmara”, em Washington, que investigava o ataque de 6 de janeiro de 2021 ao Capitólio. Um advogado externo, Nathan J. Wade, fchegou a ser contratado por Willis – uma esquerdista radical na promotoria.
Incrivelmente, o dito contratado mantinha relação amorosa com a promotora e terminou renunciando ao caso em março, antes do julgamento. No período em que atuou, porém, ele se reuniu duas vezes com o Gabinete do Conselho da Casa Branca.
A condenação, apesar de toda a hipocrisia intrínseca ao caso, não afeta a campanha de Trump. Aliás parece ter causado maior revolta entre os eleitores, que correram a congestionar a internet fazendo doações à campanha republicana no mesmo diada sentença proferida.
Na verdade, o caso se resume a mais uma batalha desesperada do establishment globalista e de esquerda, contra o avanço da direita e dos conservadores nos EUA, Europa e América Latina – utilizando o judiciário ativista como arma.
Assista à análise de Pinheiro Pedro em mais essa ” Visão da Águia”, no vídeo a seguir:
Com relação à estratégia da lawfare, ou guerra legal, acesse o artigo abaixo, para maior aprofundamento:
“LAWFARE: GUERRA LEGAL, CONTEXTO MUNDIAL E O BRASIL
A anatomia da apropriação da governança do Brasil pelo globalismo – o uso da Guerra Legal e o que deve ser feito para resgatar a cidadania”
in https://www.theeagleview.com.br/2019/10/lawfare-guerra-legal-contexto-mundial-e.html
Fonte: The Eagle View
Publicação Ambiente Legal, 02/06/2024
Edição: Ana Alves Alencar
As publicações não expressam necessariamente a opinião dessa revista, mas servem para informação e reflexão.