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Governo paulista assume o Mico

by Portal Ambiente Legal
25 de junho de 2014
in Geral, Justiça e Política
1
Governo paulista assume o Mico

Mico-leão-preto, primata raro existente somente no Estado de São Paulo, e ameçado de extinção.

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Mico-leão-preto resiste á extinção e é patrimônio ambiental paulista

 

Mico-leão-preto em seu habitat, já foi considerado extinto por 65 anos.
Mico-leão-preto em seu habitat, já foi considerado extinto por 65 anos

Por Antonio Fernando Pinheiro Pedro

 

O mico-leão-preto é uma espécie rara. Só existe no Estado de São Paulo e, até os anos 1970 era considerado extinto na natureza.

O pequeno primata está catalogado no “livro vermelho” (Red Data Book (UICN), como “ameaçado” de extinção.

Num evento, realizado em 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, o Governo do Estado de São Paulo anunciou a edição de decreto que, promove a preservação do mico-leão-preto, declarando-o patrimônio do estado.  O governo instituiu a Comissão Permanente de Proteção dos Primatas Nativos (Comissão Pró-Primatas Paulistas),com o  objetivo promover  educação ambiental para proteção das espécies, o respeito, o conhecimento científico, a conservação e a recuperação de primatas em seu estado e habitat.

Essa iniciativa vem, na verdade, muito tarde, ainda que bem vinda.

Claudio Padua, primatólogo fundador do Instituto IPÊ, criado para preservar e proteger o mico-leão-preto.
Claudio Padua, primatólogo fundador do Instituto IPÊ

Há 30 anos, o primatólogo Claudio Padua  estuda esses pequenos e raros primatas paulistanos. Pádua largou a carreira de administrador para se dedicar exclusivamente à proteção ambiental. Juntamente com a equipe de pesquisa do professor Adelmar Coimbra-Filho, no Centro de Primatologia do Rio de Janeiro, começou a estudar o mico paulista no Pontal do Paranapanema, oeste de São Paulo, uma importante área de Mata Atlântica de interior.

A luta pela preservação do mico-leão-preto começou quando se soube que a construção da hidrelétrica de Rosana inundaria parte da área de ocorrência do mico-leão-preto.

Pádua, o professor Adelmar Coimbra e  vários líderes ambientalistas, iniciaram movimento para impedir o dano.  O fato provocou estudos e educação ambiental e fez surgir o Programa de Conservação do Mico-leão-preto, “que foi crucial para a sobrevivência desse primata até os dias atuais, tornando-se símbolo de sucesso em conservação de espécies ameaçadas no Brasil e no mundo”, segundo Cláudio Pádua.

micopreto2
animal resiliente

O IPÊ (Instituto de Pesquisas Ecológicas), presidido por Paiva, é membro da comissão lançada pelo governo do Estado de São Paulo. o Instituto foi grande responsável pela mudança da categoria do mico-leão-preto, de “criticamente ameaçado” para “ameaçado” (de acordo com a Lista Vermelha da UICN), estabelecendo um futuro mais otimista para o primata.

O movimento em prol do pequeno animal conseguiu que fosse criada a Estação Ecológica Mico-Leão-Preto, de extrema importância para a Mata Atlântica e para a espécie e a definição dos limites do Mapa dos Sonhos do Pontal do Paranapanema, – que indica áreas prioritárias para restauração ambiental na região, orientando tomadas de decisão em busca da sobrevivência da espécie

Esse processo de suporte á manutenção da espécie foi refletido no livro “Mico-leão-preto: A história de sucesso na conservação de uma espécie ameaçada”, lançado  neste ano, de autoria de Gabriela Cabral Rezende, bióloga e pesquisadora do IPÊ.

O Mico-leão-preto

O mico-leão-preto já ocorreu em quase toda a extensão entre o rio Paranapanema e rio Tietê.  Atualmente, encontra-se apenas em nove localidades do estado de São Paulo. O Parque Estadual Morro do Diabo  é, no entanto, o único sistema onde se julga possível haver uma população viável a longo prazo.

Gabriela Cabral Rezende, bióloga, pesquisadora do IPÊ e autora do livro “Mico-leão-preto: A história de sucesso na conservação de uma espécie ameaçada”
Gabriela Cabral Rezende, autora do livro sobre o Mico-leão-preto

O animal é muito sociável e diurno. Convive a maior parte do tempo com seu grupo familiar. Esses grupos familiares consistem no casal reprodutor e suas últimas duas ou três ninhadas.

Grande parte do habitat do mico-leão-preto foi destruído no início do século XX e a espécie foi considerada extinta por 65 anos, até a redescoberta de uma pequena população remanescente no Parque Estadual Morro do Diabo pelo pesquisador Adelmar Coimbra-Filho, em 1970.

A espécie foi indiretamente protegida por conta da criação, ainda na década de 1940, fda Grande Reserva do Pontal do Paranapanema, incluindo o Parque Estadual Morro do Diabo e a Reserva Lagoa São Paulo, todas unidades de conservação integral que protegeriam mais de 3 000 km² de floresta na área de distribuição geográfica do mico-leão-preto.

A região, no entanto, foi desmatada, restando apenas o Parque Estadual Morro do Diabo, que possui pouco menos de 350 km².

Evento que decretou o mico-leão-preto como patrimônio ambiental paulistano, em 5 de junho de 2014.
Pompa e circunstância para o Mico. Pura cosmética.

Após esses grandes desmatamentos, a construção da Usina Hidrelétrica de Rosana, no rio Paranapanema, inundou áreas do parque estadual que eram habitat do mico-leão, diminuindo ainda mais a área de sua ocorrência.

Resumindo, o Governo do Estado de São Paulo não contribuiu, pelo contrário, prejudicou a espécie em todo o século passado. Agora, assume o mico, como uma pálida retribuição à resiliência milagrosa do próprio animal, e um reconhecimento oficial à luta de alguns poucos abnegados  em prol da sua preservação da espécie.

Tags: Adelmar Coimbra-FilhoCentro de Primatologia do Rio de JaneiroClaudio PaduaComissão Permanente de Proteção dos Primatas Nativos (Comissão Pró-Primatas Paulistas)Estação Ecológica Mico-Leão-PretoGabriela Cabral RezendeInstituto IPÊMapa dos Sonhos do Pontal do ParanapanemaMata Atlânticamico do governo de são paulomico-leão-pretoParque Estadual Morro do Diabopatrimônio ambiental paulistano
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Comments 1

  1. Sandra Lopes says:
    6 anos ago

    Apareceu um mico na rua,andando por cima das cercas com arame. Ele estava muito assustado e fugiu para dentro de um arvoredo. Hoje,cinco dias depois,tornou aparecer dentro da escola em que trabalho,muito mais assustado devido aos gritos dos alunos e até pedra jogaram. Ele precisa URGENTE de socorro. Em breve irá tornar a aparecer morto a pedradas. Por favor ajudem-o.Aguardo retorno e agradeço a atenção.

    Responder

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