A verdade sempre prevalecerá
Da Redação*
“Planeta Terra vai continuar sempre, agredido ou não.
Quem pode desaparecer são os seres vivos que habitam sobre ele.”
A frase é de Gilberyo Natalini, médico e ambientalista que sucedeu a Pinheiro Pedro, após campanha desencadeada por idiotas de rede social e jornalistas rasos, justamente por ele ter dito a mesma coisa, até com mais propriedade.
No mesmo sentido, o Professor Mário Russo, histórico Diretor do Mestrado em Engenharia Civil e Ambiente da Universidade do Minho, em Portugal, face aos novos e alarmantes dados das alterações do clima no planeta, afirmou que “quem vai dar-se mal não é a Terra, mas quem a habita, se não cuidar de adoptar comportamentos de defesa própria. A equação será quantos sobreviverão, pq a Terra vai continuar”.
O quadro de fato é preocupante. Porém, há todo um quadro de pseudociência emulando e manipulando pósverdades e percepções, visando estruturar uma condução ideológica da economia mundial – em relação a qual, as gravíssimas alterações ocorrentes na superfície reduzem-se a pretexto para proselitismo.
Por sua vez, ações sérias, concretas, com resultados palpáveis e mensuráveis, visando ampliar a resiliência e a adaptação da população e das cidades em relação aos eventos extremos… tornam-se um imenso incômodo para os proselitistas de plantão.
Somada à incompetência incomodade e aos proselitistas de plantão, encontramos os pusilâmines elevados nos cargos de direção. Parece ser essa, e não o clima, a grande tragédia humana.
Talvez por tudo isso, talvez por não compactuar com isso tudo, o Secretário de Mudanças Climáticas de São Paulo – Pinheiro Pedro, sofreu inacreditável campanha de mídia, por ter dito a obviedade acima já exposta. No entanto, o caso em tela não se esgota no inconformismo dos pseudocientistas.
O fato é que o problema nunca foi o que o 1o. Secretário de Mudanças Climáticas da Cidade de São Paulo disse. Foi o incômodo gerado entre lacradores, extremistas e marginais, com relação às ações positivas do Secretário na gestão do clima de São Paulo – com resultados concretos, registrados e mensurados… para muito além do proselitismo barato que costuma drenar energias no campo dos debates sobre clima e ambiente.
Pinheiro Pedro jamais deixaria suas crenças e convicções serem moldadas pela demagogia, pelo discurso raso e fácil ou pelo proselitismo engajado.
No exercício do cargo, combateu pela primeira vez, com sucesso, o crime organizado, que atua na especulação imobiliária nas áreas de mananciais.
Lutou contra ameaças o tempo todo, de organizações criminosas, criminosos dissimulados, lobistas frustrados, políticos corruptos e outros tipos nefastos interessados em impedir a recuperação dos mananciais, a descarbonização da frota veicular da cidade, a desocupação de áreas de risco, a gestão honesta do lixo e o combate aos eventos extremos.
Covardes se vitimizam. Pinheiro Pedro, nunca o fez. Jamais fez uso ou menção das pressões que sofria por agir no caminho certo. Por isso, e por não terem onde “pegá-lo”… inventaram um “negacionismo” que nunca exerceu, como se pode ver do vídeo sem cortes – objeto da campanha difamatória que sofreu, exibido aqui:
O risco de se fazer a coisa certa, implica em saber que não se estará seguro ou será apoiado no momento seguinte… justamente por ter razão.
Inveja, frustração e medo integram o ambiente tóxico da política praticada no Brasil. O Secretário, atacado pelo que “nunca disse”, de fato, nunca fez parte disso. A atitude pusilâmine do governo ao qual servia, omisso ante o fato e silente até o momento, revela não apenas o despreparo e a covardia reinante nos quadros dirigentes mas própria fragilidade do sistema político tupiniquim, quando o assunto é sair da zona de conforto para resolver conflitos de forma eficaz.
O discurso de Pinheiro Pedro ocorreu na OAB – instituição que lhe deve excelentes serviços prestados à causa do advogado e do Brasil, em mais de quarenta anos de ilibada atividade junto à entidade. O entrevero se deu em um evento organizado pela Comissão de Meio Ambiente – organismo que ele próprio fundou e foi o primeiro presidente. Pinheiro Pedro foi interrompido por um questionamento grosseiro, ofensivo e insensato – um insulto a qualquer inteligência mediana ali presente. No entanto, o desenrolar da desinteligência, manipulado e editado meses após o fato, retrata a triste situação de miséria intelectual, falta de diálogo e radicalização política que hoje acomete a sociedade brasileira e suas instituições.
Vários sites e redes televisivas, editaram o dito pelo Secretário, sem a interrupção grosseira da militante presente na mesa**. O resultado foram milhares de apoios registrados pelos usuários de redes sociais – fora da “lacrosfera” ensimesmada. Algo sintomático. Que o evento fique registrado, sem grosserias, como uma lição de razão, humildade e verdade, que sempre prevalecerá sobre o proselitismo barato, a “lacração” e a vaidade.
Após pedir demissão da Secretaria de Mudanças Climáticas da Prefeitura – organismo que organizou a partir do nada… e se tornou referência nacional, o Secretário deu entrevista com exclusividade à Rede Globo de Televisão, gravada também pela assessoria de imprensa da secretaria, cujo teor também revela tudo o que a canalha do proselitismo fácil intentou até agora ignorar.
Vale a pena também assistir:
Por fim, que a verdade sempre prevaleça. E a verdade sempre prevalecerá.
Como disse Pinheiro Pedro, “se permitirmos que a ‘lacração’ censure a razão, consolidaremos uma ditadura”.
Cumprir com o dever de fazer o certo e falar a verdade sempre terá um preço – desagradar os fracos e idiotas e, como já vaticinava Nelson Rodrigues, eles são maioria…
*Editoria elaborada conjuntamente por The Eagle View e Ambiente Legal
** https://www.instagram.com/reel/CvFToeOAkRw/?utm_source=ig_web_copy_link&igshid=MzRlODBiNWFlZA==
https://www.instagram.com/reel/CuqRb6ipvVg/?utm_source=ig_web_copy_link&igshid=MzRlODBiNWFlZA==
Notas:
https://youtu.be/V7n32unoojQ
https://youtu.be/Tu5PW9o8HIU
Publicação Ambiente Legal, 30/07/2023
Edição final: Ana Alves Alencar
As publicações não expressam necessariamente a opinião dessa revista, mas servem para informação e reflexão.
