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Cloroquina é de direita? Quarentena é de esquerda?

by Portal Ambiente Legal
13 de abril de 2020
in Geral, Justiça e Política
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Cloroquina é de direita? Quarentena é de esquerda?

Pinheiro Pedro: "o vírus não distingue ideologias"...

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“Essa disputa ideológica é deplorável”, analisa Pinheiro Pedro

 

Pinheiro Pedro: "o vírus não distingue ideologias"...
Pinheiro Pedro: “o vírus não distingue ideologias”…

 

Da Redação

Em seu pronunciamento oficial, por rede de rádio e televisão, na última quarta-feira (8 de abril), o presidente Jair Bolsonaro voltou a defender o uso da cloroquina no tratamento do Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Ao longo das últimas semanas, a utilização do medicamento foi inserida nos mais diversos discursos políticos, chegando mesmo a poluir o debate técnico e causar profundo desconforto entre profissionais renomados do meio médico.

Para o jornalista Pinheiro Pedro, o combate á pandemia não deveria possuir cunho ideológico, já que o vírus não seleciona seus infectados.

Essa e outras questões importantes foram objeto da entrevista feita pelo Portal Notícias Agrícolas, em um bate-papo animado entre o Editor João Batista Olivi e o advogado e jornalista Antonio Fernando Pinheiro Pedro, cujo vídeo pode ser acessado clicando aqui ou na imagem abaixo:

 

Pinheiro Pedro e João Batista Olivi (de máscara) nos estúdios do Notícias Agrícolas

Resumo da entrevista com Pinheiro Pedro:

“A epidemia tem um aspecto ambiental e climático. Aqui no hemisfério sul estamos caminhando para estações mais frias, em que as imunidades ficam mais baixas e aí a pandemia pode atacar com mais força”, explicou.

“Afinal, estaríamos, como alguns dizem, no momento crucial da epidemia no Brasil?”, pergunta o editor João Batista Olivi. “A resposta depende da relação do ser humano com o clima, pois a imunidade das pessoas é mais baixa durante o período mais frio. A Europa sofreu o avanço da pandemia durante o período frio. Agora, o hemisfério sul começa a esfriar e é hora de se preparar para o avanço da pandemia”, informa Pinheiro Pedro.

Pinheiro Pedro explica que não por outro motivo o Brasil está se preparando antecipadamente, com hospitais e estruturas de campanha. Que por conta da politização absurda, são muitas vezes filmados “vazios” por quem não percebe que essas estruturas não são para o momento atual e, sim, para um futuro eventual, quando as temperaturas baixarem e a imunidade das pessoas também. É nesse momento que poderemos ter um problema maior com a virulência da pandemia. Essa é a questão estratégica aposta pelas autoridades médicas.

Se é de ESQUERDA ou DIREITA, a quarentena imposta em vários estados brasileiros, trata-se de péssima colocação. Na verdade, informa o advogado e jornalista, “estamos vendo oportunistas de todos os lados. Essa discussão entre cloroquina e quarentena é absurda pois todos devemos estar do mesmo lado contra algo que não tem ideologia, não tem cara, e, dizem alguns, sequer tem vida – que é o vírus.”

“Há países que estão sendo fortemente atingidos e não podemos transformar o Brasil, que está na ponta dos países que melhor estão enfrentando a doença, em um cenário de polarização em que a quarentena passou a ser marxista e a cloroquina nazista”, questionou Pinheiro Pedro.

“A cloroquina é como uma pimenta do reino no bloody mary – um coquetel. conhecido á base de suco de tomate e vodka. Ela é administrada com uma série de outros ingredientes e é lógico que é importante para o tratamento da doença. A discussão que importa, é absolutamente técnica, de ordem médica sobre se pode ser administrada no início da doença ou nos casos mais graves. A quarentena também está restrita à discussão técnica quanto aos critérios de sua administração. Se é necessário o isolamento total ou um isolamento parcial, atendendo a caso a caso. Essas questões são técnicas, não ideológicas”, informa o jornalista e advogado.

O fato é que a questão da cloroquina é válida e a substância está nos protocolos de atendimento no Brasil. Não há que se politizar essa questão, que está sendo administrada em termos científicos e médicos. A atenção verdadeira deve estar no clima e na prevenção.

De fato, analisa o jornalista e advogado que o que se deve buscar é saber como se deve aplicar o afastamento social, quarentena ou a flexibilização. “Dizem que o ponto mais agudo da contaminação seria na semana do dia 13 de abril. Mas o fato é que isso depende de vários fatores, em especial o fator climático – temperatura, umidade, dinâmica de contaminação e imunidade.”

Uma coisa é certa, no Brasil estamos nos antecipando em todos os pontos. Os países que não o fizeram estão pagando muito caro.

Questionado sobre a quarentena, respondeu Pinheiro Pedro que “eu, particularmente, observaria a quarentena com outros olhos, inclusive vislumbrando uma outra forma de prevenção á pandemia, com adoção de critérios geográficos, de densidade populacional, de dinâmica na curva de contaminação, para decidir a forma de afastamento social. Mas é preciso reconhecer que a decisão está absolutamente poluída pela politização, ocasionada por interferências absurdas de todos os lados”.

A falta de inteligência e o excesso de politização estão atrapalhando uma decisão estratégica nos estados e no governo federal.

Mas há questões materiais que interferem. Faltam máscaras e faltam testes – sejam os rápidos sejam os mais elaborados – esses elementos são importantíssimos até mesmo para se auferir as condições ideais necessárias á tomada de decisão quanto a alterar o sistema de quarentena.

Por outro lado, a velha insegurança jurídica contribui para o pandemônio na pandemia. O Supremo Tribunal Federal, em decisão monocrática (mais uma…), desta vez do ministro Alexandre de Morais, praticamente suprimiu a competência do governo federal interferir no sistema de quarentena decidido pelos estados. Os estados, por sua vez, estão enfrentando problemas com perfeitos autoritários e outros superflexíveis, enquanto o Senado aprova lei que confere ao síndico do condomínio autonomia até para impedir visitas de estranhos a moradores…

O comportamento dos panelaços e carreatas é outra maluquice – a bateção de panela não tem sentido, como não tem qualquer sentido gente em carros confortáveis – com vidros fechados, saírem buzinando pelas ruas atiçando “os outros” a andarem de ônibus e metrô.

Talvez essa falta de um direcionamento no âmbito federal tenha ocorrido ao presidente Bolsonaro, e tenha pautado o seu pronunciamento oficial nesta semana, que foi muito bom, no sentido que não polarizou ou buscou polemizar com o isolamento.

Há um comportamento complexo, observa Pinheiro Pedro, pois há dois presidentes: um das lives, conversas de porteira do Alvorada e passeios pela cidade – que praticamente estimula a desobediência civil e desafia as orientações do próprio governo; e há um outro presidente, que veste terno e gravata e faz um pronunciamento oficial em tom mais ameno, dentro dos parâmetros esperado.

Se o primeiro parece pautado pelo chamado Gabinete do Ódio, o segundo atende ao gabinete oficial, composto pelos Ministros Militares. Assim, é preciso definir qual deles governa o governo.

Parece que o presidente está buscando uma legitimação popular para decidir. Porém, a poluição ambiental que dificulta a tomada de decisão parece ter contribuição ativa no próprio comportamento dúbio do presidente,

Essa dubiedade esteve presente no discurso obscuro presidencial pela rede de rádio e televisão. Lendo um teleprompter, o presidente informou que pretenderia entregar ao sucessor um país melhor do que o que ele encontrou. Não mencionou reeleição, as eleições e sequer se essa entrega se daria no meio do próprio mandato…

Essa posição enigmática deve ser vista apontando as falas igualmente enigmáticas do Vice-Presidente Mourão e do Ministro-chefe da Secretaria de Governo, General Ramos, sobre os paraquedistas andarem no mesmo passo e serem águias que não destoam e voam juntas, e que não se renderão a aventureiros de “vários costados”.

Parece que o gabinete moderador, que compõe a governança do presidente- e que aconselha oficialmente o presidente, resolveu reagir ao “gabinete do ódio” e rebater a campanha de dissenção fabricada pela grande imprensa. O termo “vários costados”, deve abranger também os governadores da Região Sudeste. Mas não é segredo que o gabinete moderador encontra-se muito incomodado com o fato do Presidente continue a dar ouvidos ao malsinado “gabinete do ódio” que polui as redes sociais e destrói todo tipo de reputação alheia…. uma estrutura que só atrapalha e isola o presidente, prejudicando o governo e a governança.

Uma perda lamentável! Não é possível que um estado maior dos sonhos, como este posto à disposição do presidente, seja prejudicado por um gabinete de molecões de bermuda empenhados em criar cizânia e provocar crises.

Notas:
Programa originalmente publicado no site Notícias Agrícolas, em 09 de abril de 2020, in https://www.noticiasagricolas.com.br/videos/politica-economia/256656-cloroquina-e-de-direita-quarentena-e-de-esquerda-analista-do-na-acha-essa-disputa-ideologica-deploravel.html

 

Fonte: The Eagle View
Publicação Ambiente Legal, 12/04/2020
Edição: Ana A. Alencar

 

 

Tags: Antonio Fernando Pinheiro PedrocloroquinacoronavírusDavid Uipgabinete do ódiogoverno Bolsonarogoverno DóriapandemiaquarentenaTV
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