Revista Ambiente Legal
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Notas
Projeto de pilha que dura para sempre, foi apresentado
durante o evento de inovação Paris Founders Event, reali-
zado na França no final de julho.
Com o objetivo de criar um mundo em que os aparelhos
funcionem sem a dependência de recarga de baterias,
Nicolas Toper, o CEO e fundador da Pilo, empresa respon-
sável pelo equipamento, afirma que as pilhas AA fabrica-
das pela sua empresa, são a prioridade da companhia.
Custando 10 euros por par (29 reais), a Pilo já iniciou a
pré-venda das pilhas de “duração eterna”, que serão
entregues mundialmente a partir de outubro deste ano,
sujeito a taxas de importação.
As pilhas Pilo são 100 vezes mais duráveis que as tradi-
cionais, conforme confirmado em testes efetuados pela
Um movimento iniciado nos EUA vem
ganhando força e adeptos no Brasil: o
capitalismo mais humano. Grandes em-
presas passaram a investir em políticas
socioambientais no negócio e no trato
com funcionários.
É o caso da fabricante de sorvetes ame-
ricana Ben & Jerry’s (Unilever), que costuma
chamar a atenção. Além dos novos sabores que coloca no
mercado, suas ações sustentáveis priorizam o social.
Grande parte de sua matéria-prima é comprada de
pequenos produtores de países pobres e em desen-
volvimento - e paga por um preço pouco acima ao do
mercado. Um exemplo é o das bananas, fornecidas pela
El Guabo, cooperativa de cerca de 300 pequenos produ-
tores rurais localizada no Equador, onde o dinheiro extra
pago pela Ben & Jerry’s permitiu à comunidade carente
investir em educação básica para as crianças.
Ela também, paga a seus funcionários menos qualifica-
dos o dobro do salário mínimo estabelecido nos Estados
Unidos e apoia publicamente - de maneira barulhenta - as
causas sociais que defende, como o Occupy Wall Street.
Desde 2013, algumas empresas de pequeno e médio
porte brasileiras, passaram a seguir os exemplos da Ben
& Jerry’s. O movimento que humaniza negócios capita-
listas veio para ficar e garantir bom conceito às empresas
que o adotarem, diante da população consumidora.
Sistema CANTAREIRA
ganha fôlego
Com reservató-
rio em baixa desde
início do ano e ope-
rando no vermelho,
o Sistema Canta-
reira, que abastece
6,5 milhões de pes-
soas na Grande São
Paulo, aguarda as
chuvas de setem-
bro para “respirar sem aparelho”.
Previsto para atender a população até dezembro,
o nível de água do sistema recebeu um presente
otimista com o último temporal ocorrido em São
Paulo, na madrugada do dia 3, o maior registrado
nos últimos cinco meses.
Não houve aumento do nível. Porém, o sistema
se manteve estável em 10,7% de sua capacidade.
As expectativas são favoráveis, com previsões de
novas pancadas de chuva e aumento da umidade
relativa do ar.
Portanto, vamos todos rezar...
empresa. Sua recarga, diferen-
temente das pilhas recarregáveis
tradicionais, é realizada por mo-
vimento, convertendo energia
cinética em eletricidade. Ou seja,
basta sacudir o produto durante
três segundos.
Os dispositivos foram feitos para
serem usados em aparelhos de
energia intermitente, controle re-
moto, joystick de videogame e mouse Bluetooth.
“A necessidade é a mãe da invenção, certamente. Então, eu
descobri como esse poderia ser um produto que transforma-
ria o mundo”, disse Nicolas Toper em entrevista de lançamento
do seu produto inovador, que promete revolucionar omercado
de tecnologia de recarregamento de baterias.
Capitalismo SUSTENTÁVEL
PILHA de eterna duração